Vereador diz que Barragem do Jazigo será esvaziada com crime ambiental

O vereador Gin Oliveira, líder do governo Márcia Conrado na Câmara Municipal, usou a tribuna na sessão dessa terça-feira (11) e fez uma grave denúncia. Segundo ele, o governo Raquel Lyra contratou uma empresa, via licitação, e vai pagar cerca de R$ 20 milhões para conserto e reparos das rachaduras no paredão da barragem.

O problema, segundo Oliveira, é que há informações que toda a água da barragem será jogada fora, ser respeitar os interesses dos moradores do entorno, que se utilizam da barragem. Na opinião do parlamentar, um grande crime ambiental será cometido,

“Algo que tem me preocupado, não só na de condição de morador, que eu não moro lá no Jazigo, mas tenho uma terra lá e fui procurado por diversos moradores, o qual houve uma licitação para uma empresa, a empresa ganhou a licitação, algo em torno de R$ 20 milhões, para que se recuperasse fissuras, possíveis rachaduras que foram identificadas na barragem do Jazigo. Eu acho que isso é fundamental, importante e eu jamais seria contra a recuperação de uma estrutura, de uma barragem que ajuda uma comunidade ribeirinha.”, disse Gin Oliveira, pontuando:

“Tinha que ressaltar aqui a minha preocupação como parlamentar. Parece que a empresa quer esvaziar o Jazigo, isso é inadimissível. Eu já procurei o contato do proprietário da empresa que ganhou a licitação, e dizer que nós vamos defender aquela comunidade ribeirinha que tem diversas pessoas que dependem diretamente e indiretamente da água do Jazigo, diversas plantações, que dependem daquela água lá e a gente não concorda, não corrobora e não aceita que esvazie a barragem do Jazigo para recuperar uma fissura que existe lá”.

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“Que se faça paredes de contenção, que se coloque mergulhadores, que se coloquem sacos de areia, para que de fato sejam feito um levantamento realmente do tanto que tá mais raso. A gente sabe que tem a quantidade de baronesas muito grande, que precisa sim fazer uma limpeza, que a parede está muito aterrada, mas de fato, tirar aquela quantidade de água. Falo isso porque também já contribui, já comprei peixes para colocar ali no Jazigo”, reforçou Gin.

CRIME AMBIENTAL

“A gente tem um grupo lá, os cabeças brancas e a gente se reúne, paga diária, faz compra de tilápias e diversos peixes para colocar ali, então a gente não aceita governadora, que seja cometido tamanho crime ambiental, para recuperar uma barreira, um paredão.

“A gente já procurou alguns advogados. Sabemos que a empresa vai executar aquilo que está no planejamento da secretaria de Recursos Hidrícos, mas sabemos também que não foi feito um levantamento de quantas pessoas vão ficar sem água, de quantos agricultores vão ter prejuízo, então, tudo isso, a gente vai levantar e vai trazer aqui para esta casa e debater”, reforçou, abrindo um debate que está apenas começando em Serra Talhada.