Foto: Arquivo/Farol de Notícias
Foto: Arquivo/Farol de Notícias

Nesta segundaa-feira (17), a professora Socorro Menezes, procurou a reportagem do Farol de Notícias para fazer um desabafo, em relação a falta de atendimento do SASSEPE, aos profissionais da categoria.

De acordo com a professora, em Serra Talhada o atendimento é bastante restrito, embora os valores continuem sendo descontados mensalmente. Quando necessitam de atendimnento de especialidades médicas e procuram os estabelecimentos, ela afirma que alguns já não atendem mais, outros, diponibiliazam apenas alguns serviços.

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Além disso, a docente ressalta que por vezes, é preciso deslocar-se para outras cidades da região em busca de atendimento, porém, são longas filas de espera e quantidades de atendimentos limitados, em meio a uma alta procura.

Diante deste cenário, a profissional pede que o governo do estado tome as devidas providências, para mudar a realidade e que seus direitos sejam devidamente garantidos.

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“Eu gostaria que você colocasse uma nota no ar, a respeito do atendimento do SASSEPE aqui em Serra Talhada. A gente paga e não tem direito a nada mais. Cada vez o atendimento está mais reduzido. Há locais que não atende mais de maneira nenhuma, antes tinha o cardiologista, clinico, exames, ultrassom, hoje não tem mais nada, nem laboratório. Os únicos laboratórios que sei que atendem aqui é em Jaldeci e Suzianne Brandão, que atende algumas solicitações e outras não”, explicou Socorro.

“A  Casa de Saúde São Vicente tem uma emergência, mas somente com clínico, não tem outra especialidade. Se você quiser, a atendente chama e você paga a consulta por fora.

Se você quiser um ortopedista, cardiologista, nada disso, tem. Tem somente o clínico, para um atendimento emergencial. Lá faz tomografia e faz ressonância, mas só é uma por semana. Você imagine, uma tomografia por semana, num universo desse, onde as cidades vizinhas também convergem para cá. Fica para quando? 3 anos, 4, quando terminar o mandato da governadora?” analisou a professora.

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“Antes de anunciar tanta obra aqui para Serra Talhada, como ela anuncia tanta coisa, que pague ao pessoal prestador, para vê se a gente têm um atendimento digno.

“Até porque eu nem entendo. Se a gente quiser fazer uma ultrassom, tem que ir para Afogados da Ingazeira, que também tem um número limitado para atender.

Se você vai para fazer um exame em Afogados ou em Salgueiro, tem que sair daqui no mínimo meia noite, para chegar lá de madrugada e pegar uma fila. É justo um negócio desse, quando já descontam no seu contracheque? O minimo que ela poderia fazer com a gente, era devolver o dinheiro para a gente pagar um exame em outro lugar” ressaltou a denunciante.