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Foto: Licca Lima / Farol de Notícias

Uma reviravolta no campo político de Serra Talhada foi dada na tarde desta quarta-feira (26) após a Justiça Eleitoral decidir pela cassação do mandato da vereadora Juliana Tenório (Solidariedade). A decisão veio do juiz da 71ª Zona Eleitoral de Serra Talhada, Marcus César Sarmento Gadelha.

O caso veio do desenrolar judicial da denúncia protocolada pela coligação Por Amor à Serra Talhada, do agora ex-candidato Miguel Duque, e pelo ex-vereador Vandinho da Saúde [relembre].

A causa cabe recurso e segundo o presidente do Solidariedade em Serra Talhada a novela está longe de acabar.

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O Farol de Notícias conversou com o presidente Waldir Tenório Júnior, que segundo ele vai até a última instância para manter a vereadora e esposa em sua cadeira na Câmara de Vereadores.

“Não vamos desistir, devemos recorrer até até a última instância. Brasília se preciso. Juliana Tenório não vai sair da Câmara. Nossos advogados estão preparando uma nota oficial que deverá ser lançada em breve”, declarou Tenório ao Farol.

Cabe recurso: "Juliana não vai sair", diz Waldir após cassação de chapa em ST

O QUE DIZ A DECISÃO?

No texto da sentença consta que o Solidariedade infringiu a cota mínima de 30% de candidatas inscritas na chapa. Diante de votações inexpressivas de Jéssica Bianca e Silva (12 votos) e Ana Michele Barros (3 votos).

O juíz argumentou que as demais candidatas apresentaram prestação de contas padronizadas, ausência de atos de campanha presenciais e online, contratação de militantes e apoiadores fictícios, além do apoio a candidata eleita, Juliana Tenório.

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A decisão declarou inelegíveis o presidente municipal do Solidariedade, Waldir Tenório Junior, além das candidatas citadas. Bem como, deliberou pela anulação dos votos recebidos e cassação do mandato da vereadora e esposa do presidente do partido.

Se mantida a decisão, deverá ser feito o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário. A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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