O município de Betânia, no Sertão de Pernambuco, celebrou, neste final de semana, a inauguração da sua segunda cozinha comunitária, localizada no Sítio Bredos, zona rural da cidade. O equipamento social, considerado estratégico no combate à insegurança alimentar, vai garantir refeições gratuitas e balanceadas a dezenas de famílias.
A nova unidade, que faz parte do Programa Bom Prato, do Governo do Estado, foi batizada de Cozinha Comunitária Euclides Pedro dos Santos, em homenagem a um importante líder comunitário quilombola da região. A cerimônia de inauguração foi conduzida pelo prefeito Erivaldo Bezerra, conhecido como Bebe Água, que saiu diretamente do Congresso Regional do PSB 2025, em Serra Talhada, para participar do evento ao lado de moradores, lideranças locais e equipe de governo.
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A Cozinha Comunitária Euclides Pedro dos Santos funcionará exclusivamente no período do jantar e contará com uma equipe composta por três profissionais: uma coordenadora, uma cozinheira e uma auxiliar. A estrutura foi pensada para atender de forma qualificada as famílias da comunidade, fortalecendo a política de segurança alimentar do município.
“É com muita satisfação que entregamos mais uma cozinha comunitária para o povo de Betânia, agora no Sítio Bredos. Sabemos o quanto um projeto como esse transforma a vida das pessoas. Alimentação de qualidade é um direito, e estamos trabalhando para garantir que as famílias mais vulneráveis tenham esse direito assegurado”, destacou o prefeito Bebe Água durante o evento.
Ainda segundo o gestor municipal, a meta é continuar fortalecendo as políticas sociais de Betânia. “Nosso compromisso é continuar investindo em políticas públicas que toquem diretamente a vida das pessoas, sobretudo dos que mais precisam”, completou.
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EUCLIDES PEDRO DOS SANTOS
O nome da unidade presta homenagem a Euclides Pedro dos Santos (1937-2023), descendente do Quilombo Baixas e figura histórica para o Sítio Bredos. Sem acesso à educação formal, Euclides dominava a leitura e dedicou sua vida à agricultura familiar e à preservação das tradições quilombolas. Em 2006, reconheceu-se oficialmente como quilombola e tornou-se um dos primeiros líderes da comunidade do Sítio Bredos, sendo amplamente respeitado pela sua luta pela identidade e pelos direitos do seu povo.
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