O 'vale tudo' na política de ST já começou com velhos truques

Por Cornélio Pedro, colunista do Farol

E então é dada a largada para o próximo pleito eleitoral. E o sistema se aquece e arvora desesperado pelo tempo entre conversas, suposições, disse me disse.

E feito um vulcão entra numa ebulição que parece que vai eclodir a cada movimento. Discursos e gestos se atrelam entre tapas, beijos, afagos e ataques, enfim.

Os nossos bravos contendores políticos incorporam e revestem suas infinitas personalidades adentrando na batalha, que se figura num misto de baile de máscaras e uma partida futebol.

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E entre risos e ranger de dentes se cumprimentam e confrontam por gestos, palavras, atos e omissões.

O vale tudo pelo poder estabelece que não existem regras, apenas mudanças de táticas que se entreolham entre o ante jogo e um fair player duvidoso; dedo no olho, rabo de arraia, rasteiras é café pequeno.

A prancheta na mão do professor diz que no jogo político o que vai pipocar é a regra básica da vitória a qualquer preço e sem arrodeio.

Velhos truques dos joguinhos de esquina e do boteco sobressaem no esquema tático malicioso dos técnicos. ‘Sinuca de bico’, ‘caga fogo’ e até o charmoso xeque-mate, esta é a regra.

E no baile as máscaras caem e as caras feias e carrancudas estabelecem que a prévia não vai determinar o desfile final porque no novo enredo, adereços e algumas fantasias se tornaram obsoletas, fora de moda, pesadas, ruins de “carregar” ou seriam acordos.

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Neste burburinho do baile, os discursos se inflamam e o jogo limpo não é mais vantajoso e entre as pisadas na bola com carrinho por trás tudo já se confirmam.

Que aquela velha máxima de que em time que está ganhando não se mexe foi para espaço. E a ‘catimba’ pode até parecer uma boa tática para esconder o jogo depois e só matar no peito e partir para o abraço.

Há e os adversários que se quiserem tirem o time de campo ou então chamem o ‘VAR’ se bem que este mesmo com imagens e provas contundentes, tem feito muita lambança.