Conclave: escolha do novo papa se aproxima. Veja mudanças na cerimônia - Foto: Vatican News
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Com informações do Metrópoles

O Vaticano deu início aos preparativos finais para a eleição do novo Papa, após a morte de Francisco. O conclave, assembleia formada por cardeais eleitores, está marcado para quarta-feira (7) e seguirá um ritual milenar, mas com mudanças recentes nas regras.

Na sexta-feira (2), bombeiros do Vaticano instalaram a emblemática chaminé na Capela Sistina, peça central do processo. Por meio dela, será anunciado o resultado da votação: fumaça preta indica que nenhum nome foi escolhido; já a branca sinaliza Habemus Papam (“Temos Papa”).

O processo é sigiloso e rigorosamente controlado. Se nenhum candidato atingir dois terços dos votos, as cédulas são queimadas, liberando a fumaça escura.

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Mudança nas regras amplia número de eleitores

Desta vez, 132 cardeais participarão da votação — número superior ao limite tradicional de 120, estabelecido pela Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis (1996). A flexibilização foi autorizada pelo próprio Francisco, com base no mesmo documento, que prevê exceções à regra.

Em nota, a Congregação dos Cardeais explicou que a decisão está em conformidade com o Código de Direito Canônico e com a norma 36 da Constituição, que permite a inclusão de cardeais nomeados mesmo que ultrapasse o limite.

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Perfil diversificado marca o conclave

Dos 132 eleitores, 108 foram nomeados por Francisco, que ampliou a representação de regiões fora do eixo Europa-América do Norte. Outros 22 foram escolhidos por Bento XVI, e cinco são veteranos do pontificado de João Paulo II.

O colégio cardinalício reflete diversidade em idade, origem e tradições religiosas. O mais jovem é o ucraniano Mikola Bychok, de 45 anos, radicado na Austrália; o mais velho é o espanhol Carlos Osoro Sierra, de 79. Entre as ordens religiosas, os salesianos são o maior grupo, com cinco representantes, seguidos por franciscanos, jesuítas e dominicanos.