Advogado é preso ao tentar detonar bomba em terminal de ônibus - Imagens: Divulgação/PCPR
Imagens: Divulgação/PCPR

Com informações do Correio Braziliense

Nesta segunda-feira (12), as polícias Civil e Militar do Paraná realizaram ações que resultaram no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, direcionados a um advogado de 28 anos suspeito de tentar detonar uma bomba no Terminal do Boqueirão, em Curitiba.

O artefato foi descoberto por uma vigilante do terminal, que percebeu uma sacola emitindo fumaça e imediatamente acionou as autoridades. O local escolhido pelo suspeito era uma plataforma movimentada, aumentando o risco de vítimas caso a bomba tivesse explodido. Em resposta à ameaça, o Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar realizou uma explosão controlada do artefato, garantindo a segurança do local.

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As investigações conduzidas pela Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (DEAM) da Polícia Civil do Paraná indicaram indícios de autoria e materialidade contra o suspeito. Segundo o delegado Adriano Chohfi, responsável pelo inquérito, “as provas reunidas demonstram a complexidade e o planejamento do crime, que colocou em risco a vida de dezenas de pessoas”.

O advogado é investigado por tentativa de explosão e por colocar em risco a vida e a integridade de pessoas em um local de grande circulação. Durante a análise do explosivo, foram encontrados papéis com mensagens como “abaixo generais golpistas”, “morte aos fascistas”, “viva o maoísmo” e “viva a guerra popular”. O maoísmo, uma corrente ideológica inspirada nos princípios do líder chinês Mao Tsé-Tung, defende a luta armada como meio de transformação social.

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Durante as investigações, policiais também analisaram imagens de estabelecimentos comerciais próximos, identificando que o suspeito utilizou transporte público e veículo particular. Além da prisão preventiva do advogado, as investigações apontaram uma residência no bairro Ganchinho como possível base para reuniões ou apoio de outros envolvidos. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha de perto o cumprimento dos mandados.