O ambientalista Bonzinho Magalhães se demonstrou preocupado com a aprovação do Projeto de Lei nº 025/2025 sobre o marco do saneamento, aprovado com polêmica na Câmara Municipal, diante o alerta de que o PL fala na possibilidade de tarifação da população e pode prejudicar o Rio Pajeú (relembre aqui).
Enviado pela prefeita Márcia Conrado (PT), o projeto cria novas regras para os serviços públicos essenciais, tais como abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos urbanos e de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas de Serra Talhada.
A proposta acabou aprovada por 12 votos a 4 (votaram contra os vereadores China Menezes, André Maio, Antônio de Antenor e Lindomar Diniz). A declaração de Bonzinho foi durante o programa Falando Francamente com Giovanni Sá.
“Em relação ao projeto, este projeto de R$ 28 milhões que chega em um dia e tem que votar no outro e diz que se não votar no dia 30, o dinheiro volta. Se o dinheiro volta, Lula já cancelou, porque ele congelou os dinheiros que eram para o meio ambiente agora esta etapa. Então já não valeu nada, mas vamos analisar o que é 17 vereadores votar um projeto que desagrada a população, porque nós temos um projeto melhor de todos, que é o plano hidro-ambiental, que vem sendo discutido, trabalhado e é para contemplar tudo isso, o saneamento básico, o alinhamento com relação ao meio ambiente, esta história de cuidar da água e do esgoto”, disse Bonzinho.
“No plano hidro-ambiental tem tudo isso e será discutido em São José do Egito. Os vereadores podendo acompanhar a ideia do plano hidro-ambiental, secretaria do meio ambiente, gestores, ninguém tá nem aí e sendo uma coisa enorme. O ano de 2025 é para implantar este plano hidro-ambiental que vai contemplar tudo isso, porque este projeto que veio, não tem nada a ver, é uma ideia que poderia ter sido implantado em um bairro, em uma coisa pequena. Agora, o dinheiro como é grande, os vereadores calados, respeitosamente a gestora, nada contra, votaram o projeto…”.
“VOTOU POR CONVENIÊNCIA”
Segundo o ambientalista, a aprovação do projeto acabou sendo aprovado mais por conveniência, que por zelo ambiental.
“Quem votou neste projeto, votou por coveniência e ainda ficando calado para o que pode vir amanhã. Então quero dizer, com relação ao projeto, que foi uma coisa triste. Aqueles homens de frente com uma plateia, de paletó, não representam nada. O projeto que vem aí já foi cancelado, porque ele não vem, com este descongelamento, morreu a ideia.”
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