Comerciantes de lanches em frente ao HEC são ameaçadas de expulsão

No último dia 22 de dezembro, duas empreendedoras que trabalham no ramo alimentício, em frente ao Hospital Eduardo Campos, em Serra Talhada, procuraram a reportagem do Farol de Notícias para relatar as dificuldades que vinham enfrentando para conseguirem trabalhar no local. (Relembre)

Nesta quarta-feira (18), uma das trabalhadoras procurou novamente o Farol e contou que o problema voltou a se repetir.

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De acordo com Rosana Silva, 38 anos, moradora do bairro Borborema, em Serra Talhada, ela foi procurada na tarde da última sexta-feira, pelo responsável pelos terrenos e por um homem que diz fazer parte da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMA), para impedir sua permanência no local.

Confira o relato na íntegra:

“Quem me procurou foi o chefe lá dos terrenos, é a pessoa que toma de conta dos terrenos e um homem, um senhor da AMA, dizendo que era ordem. Na sexta-feira passada ele foi lá, marcou esta reunião comigo e com outro lá e fui lá de 2h, mas antes do horário, fui na AMA para falar com ele pessoalmente e ele não quis me atender”, explicou a trabalhadora, complementando:

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“Eu não posso sair de lá, porque é de lá que tiro meu sustento, pago aluguel, água, energia e preciso cuidar da minha mãe, que está fazendo tratamento. Eu não entendi o porque dele ter ido se é uma Agência de Meio Ambiente. Lá não tem árvore, não tem nada, a gente não danifica nada, é tudo limpo. Ele disse que trabalha na prefeitura, mas eu nunca vi ele lá na prefeitura”, disse a comerciante, complementando:

“Inclusive, já fui lá na prefeitura e o pessoal me disse que não tem nada de errado em eu vender lá, que não tem nenhuma ordem para mandar a gente sair de lá e que não tinha sido eles, que está tudo certo. É porque eu sou de baixa condição e o homem é rico, aí ficam sempre do lado dos ricos”, desabafou Rosana.

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