Com informações do Metrópoles
O corpo da brasileira Juliana Marins, 26 anos, foi resgatado na madrugada desta quarta-feira (25), horário de Brasília, do Monte Rinjani, vulcão localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem, que fazia um mochilão pela Ásia, morreu após cair durante uma trilha no último sábado (21).
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Juliana escorregou em uma vala e despencou cerca de 300 metros do local onde estava seu grupo de turistas. Apesar de informações iniciais sugerirem que ela teria recebido socorro imediato, a família negou os rumores e confirmou que a jovem ficou quatro dias aguardando resgate em condições extremas.
A operação de salvamento, liderada pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), enfrentou dificuldades climáticas e a complexidade do terreno. O corpo foi finalmente localizado por um socorrista voluntário a aproximadamente 600 metros de profundidade, em uma área de penhascos íngremes.
Devido à neblina intensa, o resgate precisou ser feito com cordas e técnicas de rapel, sem apoio aéreo. O chefe da Basarnas, Marechal do Ar Muhammad Syafi’i, explicou que as equipes montaram acampamentos em pontos estratégicos para facilitar a operação, que mobilizou 48 pessoas.
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Em redes sociais, socorristas destacaram os riscos da trilha: “Fazer trilha no Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo. Quando acontecer um acidente, não culpe os resgatistas, a menos que você já tenha estado no lugar deles”, alertaram.
O corpo de Juliana foi levado para o hospital Bayangkara, onde passará por procedimentos legais antes de ser repatriado. A família agradeceu o apoio recebido e pediu privacidade para lidar com a perda.