Traumas múltiplos e hemorragia causaram morte de brasileira em vulcão - Foto: Instagram/Reprodução
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Com informações do Metrópoles

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu em decorrência de um trauma contundente que causou fraturas múltiplas e hemorragia interna após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. O laudo da autópsia, divulgado nesta sexta-feira (27) em Bali, confirmou que os ferimentos foram tão graves que a morte teria ocorrido em poucos minutos.

Juliana estava em um mochilão pela Ásia e fazia a trilha com um grupo de turistas quando escorregou e despencou por cerca de 300 metros. Apesar de relatos iniciais sugerirem que ela teria recebido socorro, a família negou a informação e afirmou que a jovem ficou quatro dias aguardando resgate, que foi interrompido devido às más condições climáticas. Seu corpo foi encontrado sem vida na terça-feira (23).

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Fratura generalizada e hemorragia fatal

De acordo com o especialista forense Ida Bagus Alit, o exame mostrou fraturas no tórax, costas, coluna e coxas, que provocaram danos severos aos órgãos internos. O sangramento mais intenso ocorreu na região do peito e do abdômen.

O médico explicou que não houve sinais de que Juliana tenha sobrevivido por muito tempo após a queda. Ferimentos na cabeça não apresentaram indícios de hérnia cerebral, que geralmente se desenvolve horas ou dias após um trauma. Da mesma forma, o sangramento interno foi rápido e abundante, sem marcas de perda lenta de sangue, indicando que a morte foi quase instantânea.

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A análise sugere que Juliana faleceu em cerca de 20 minutos após o acidente. A hipótese de hipotermia foi descartada, já que não foram encontradas lesões típicas da exposição prolongada ao frio, como danos nas extremidades dos dedos.

“Então, como ele [o corpo] foi colocado no congelador, o que descobrimos aqui foi que a morte ocorreu entre 12 e 24 horas, com base nos sinais de hematomas no corpo e também na rigidez do corpo”, alega o médico.