Chá de ipê: veja benefícios da infusão anti-inflamatória de pau d’arco - Foto: MYKOLA OSMACHKO/Pexels
Foto: MYKOLA OSMACHKO/Pexels

Do Metrópoles

Resgatado por quem aposta em práticas naturais para cuidar da saúde, um chá de origem sul-americana chama atenção por suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e anti fúngicas.

“O chá de pau d’arco, conhecido também como ipê, é amplamente conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas. Estes efeitos têm respaldo na literatura científica, especialmente em estudos laboratoriais”, afirma Carla de Castro, nutricionista da Clínica Sallva.

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Ela explica que compostos como a lapachona e as naftoquinonas, presentes na planta, estão associados à modulação de processos inflamatórios, ação antioxidante e até interferência positiva no eixo intestino-cérebro.

O apelo terapêutico da planta é o principal atrativo para quem busca fortalecer a imunidade ou aliviar inflamações. Na prática clínica, o chá geralmente é indicado como um suporte ao sistema imunológico e deve ser consumido de forma pontual e com orientação profissional.

Como preparar o chá de ipê

Ingredientes

  • 1 colher de sopa da casca de pau d’arco;
  • 1 litro de água fria.

Modo de preparo

Ferva uma colher de sopa da casca em um litro de água por cinco a 10 minutos. Depois, tampe a panela e deixe em repouso por mais 10 minutos. Coe antes de consumir e evite reaquecer.

Principais benefícios do chá de pau d’arco (ipê)

  • Ação anti-inflamatória.
  • Potencial antifúngico.
  • Propriedades antioxidantes.
  • Suporte à imunidade.
  • Modulação do eixo intestino-cérebro.

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Contraindicações do chá de ipê

Apesar dos benefícios, o consumo da bebida exige atenção e a infusão de ipê traz riscos se consumida de forma desenfreada.

“O uso deve ser com moderação, porque pode sobrecarregar o fígado e os rins, além de causar náuseas”, alerta Carla Bispo, nutricionista da clínica Metasense.

As nutricionistas alertam que existem alguns grupos de risco para os quais o consumo do chá de pau d’arco não é indicado. Entre eles, destacam-se:

  • Gestantes, lactantes e crianças: risco elevado de efeitos adversos.
  • Pessoas com doenças hepáticas ou renais: o chá pode sobrecarregar órgãos já comprometidos.
  • Pacientes imunossuprimidos ou autoimunes: risco de agravamento do quadro clínico.
  • Uso de medicamentos: pode interferir na metabolização de psicofármacos, anticoagulantes e anti-inflamatórios.
  • Pacientes com distúrbios neuropsiquiátricos: possibilidade de impacto na absorção de nutrientes essenciais e interação medicamentosa.