
O episódio envolvendo os vereadores China Menezes e a vereadora Alice Conrado, na última semana, na Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) ainda não se diluiu, não terminou. O parlamentar alega que foi xingado pela vereadora, após o seu discurso, na tribuna, e entre os adjetivos, de ‘negro seboso e sem família”. A parlamentar, através de nota nega o fato, mas China, o ferido, diz que a cicatriz está aberta.
Em meio aos dois um personagem: o vereador Tércio Siqueira, presidente da Comissão de Ética do parlamento, e segundo Menezes, uma das testemunhas oculares dos fatos.
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Na sessão da última terça-feira, Siqueira disse que não agiu, uma vez que não foi provocado pelo vereador que se diz ofendido.
A pergunta que não quer calar é simples: E é preciso agir só após provocação? E se tivesse ocorrido o inverso? Se tivesse o China ofendido a vereadora, mãe da prefeita Márcia Conrado, o desfecho seria o mesmo? Não precisa ter bola de cristal para imaginar o final do imbróglio.
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Na prática, estamos diante de uma das priores legislaturas dos últimos vinte anos. Debates inócuos, jogos de interesses pessoais, debates rasteiros, antecipação da disputa eleitoral, entre outros, nos arrastam para o ‘muro da vergonha’ na Câmara Municipal de Serra Talhada.
Bom domingo a todos!
36 comentários em Mas, se tivesse ocorrido o inverso, haveria ou não ética na comissão?