O 'lava-pés' de Jesus de contraponto ao 'molha mãos' dos políticos
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Por Giovanni Sá, Editor-geral do Farol

O mestre dos mestres, Jesus Cristo, ser iluminado que veio ao Planeta Terra há mais de 2 mil anos, deixou muitas lições para que possamos ser seres humanos melhores. Na Bíblia Sagrada, por exemplo, os exemplos de Cristo são inúmeros e valiosos. Só não enxerga, quem não quer.

Mas, neste final de semana, acabei tirando uma conclusão, trazendo para os dias de hoje uma passagem bíblica, em especial, o ato do ‘lava-pés’. Antes de morrer, durante a ceia, o mestre, num sinal de humildade, fez questão de lavar os pés dos amigos dando uma clara demonstração que a essência do homem deveria ser o serviço e a dedicação ao outro. O cuidar.

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Francamente, juntei os fios, e constatei que não é isso que ocorre no mundo da política.

Com raras exceções, os políticos vivem para ‘molhar mãos’ uns dos outros ou de si próprios. Se ‘molha as mãos’ com emendas pix, com emendas duvidosas, com obras inacabadas ou mal feitas, com dinheiro na cueca e por aí vai.

Se molha as mãos quando se defende projetos absurdos, quando se baixa a cabeça para gestores-ditadores, quando se emprega parentes na base do ‘pistolão’, quando se faz ‘rachadinha’ com a verba do gabinete, quando vereadores vão às filas dos bancos pegar metade dos salários dos assessores, etc.

Na política, não se lava os pés de ninguém, mas os próprios. Bom mesmo, para a grande maioria, é molhar as mãos e encher os bolsos. E que venha as Eleições 2026.

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