
Nesta sexta feira (12), a auxiliar de serviços gerais, Elisângela Maria da Silva, 46 anos, moradora do bairro Bom Jesus, em Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol de Notícias para expressar sua indignação em relação ao atendimento que sua mãe recebeu, ao dar entrada no Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães, Hospam, nesta quinta-feira (12).
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Ela relatou que levou sua mãe a unidade hospitalar por volta das 13h, com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e apenas foi solicitado um exame de sangue pela médica que prestou o atendimento inicial. Este exame teria levado mais de 12 horas para sair o resultado e sua mãe teria sido liberada pelo plantonista seguinte, sem passar por avaliação detalhada.
Ainda de acordo com a acompanhante, ela teria verificado a possibilidade de transferir sua mãe para o HEC, para realização de uma ressonância e ter um melhor diagnóstico, entretanto, a transferência não foi realizada.
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“Quero fazer uma denúncia sobre o Hospam. Ontem por volta das 13 horas minha mãe deu entrada no Hospam porque está com AVC. Nisso foi conversado com a médica pra ela fazer um encaminhamento para o Eduardo Campos (HEC), para fazer uma ressonância pra me dar um resultado bem amplo sobre a doença e a médica apenas pediu só um exame de sangue.
A espera para sair um resultado de um hemograma demorou foi de horas pra sair e o novo plantonista, em seguida, liberou sem avaliar o quadro direito. No meu ver, o Hospam só quer quantidades de entrada sobre pacientes sem se quer dar a mínima ao caso dos pacientes e nem estudam o caso de pacientes. É um descaso com o ser humano, falta de respeito. No Hospam, os médicos já tiveram respeito e dedicação com o paciente, hoje só querem quantidade, é um descaso”,
OUTRO LADO
A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com o Hospam sobre o caso, que se manifestou através de uma nota. Leia abaixo:
“Informamos que, em casos suspeitos de AVC, existe uma parceria direta com o Hospital Eduardo Campos (HEC), garantindo que o paciente seja transferido para atendimento especializado. Dessa forma, não seria possível a liberação do paciente para casa sem os devidos encaminhamentos. Se a paciente estivesse realmente com um quadro de AVC, ela teria retornado à unidade, devido à gravidade e evolução do quadro clínico.
Ressaltamos a importância de que familiares e responsáveis procurem o hospital imediatamente, enquanto o atendimento está em andamento, para que qualquer situação possa ser resolvida em tempo hábil. Temos ouvidoria, psicólogos disponíveis e uma equipe aberta ao diálogo para resolver cada situação. Neste caso, o fato relatado aconteceu ontem e só tomamos conhecimento hoje, através da imprensa, o que dificulta a apuração e solução do caso.
Por fim, reiteramos nosso compromisso com a segurança, o cuidado e a transparência em todos os atendimentos prestados à população.
Atenciosamente,
Direção do Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (HOSPAM)”
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