Paciente relata mau atendimento em USB no bairro da Cohab em ST

Nesta quarta-feira (17), a dona de casa Katia Maria da Silva Campos, 46 anos, moradora do bairro da Cohab, em Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol de Notícias para relatar a demora para conseguir realizar um exame pela secretaria municipal de saúde e também, um mau atendimento que recebeu ao procurar a unidade de saúde do seu bairro, o posto de saúde da Cohab I, na última sexta-feira (12).

Há mais de um ano, a médica havia solicitado um mamografia e na quinta-feira (11), ela recebeu a ligação informando de que precisaria ir a unidade de saúde na sexta-feira, para ser inserido o histórico na solicitação.

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Ela esteve no local no dia e horário solicitado, mas segundo ela, foi tratada com grosseria. Além disso, ela também estaria esperando por uma consulta com médico proctologista há quase um ano e até o momento, ainda não teve retorno e por isso, expressa sua indignação.

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“Esse exame de mama meu que foi solicitado, foi solicitado por outra médica ginecologista, que eu fui encaminhada do postinho aqui para uma ginecologista. Aí ela passou um exame de mama para mim, no ano passado, no dia 31 de maio de 2024, já tem mais de ano, quase dois anos. Aí fui, só que a médica daqui, é uma médica muito ruim, ela é uma médica que não dá um bom dia, boa tarde a ninguém. Ela é uma médica que atende com muita má vontade as pessoas”, disse.

“Aí fui na sexta-feira, chegando lá, esperei a minha vez, quando entrei na sala, ela disse que a impressora não estava funcionando. Aí eu fui falar com a enfermeira. Quando eu estava falando com a enfermeira, a médica chegou, a enfermeira disse que era só para a senhora colocar aí um histórico, o papel dela com a mão mesmo, porque vai vir uma caravana, vai vir um ônibus aí para fazer exames. Aí ela precisa ir com o histórico, dizendo o que ela tem. Aí ela disse que não ia preencher histórico para ninguém”, descreveu Kátia.

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“Estava eu e mais três mulheres lá com o mesmo papel, a mesma requisição, para fazer exame de mama. Ela disse que não ia preencher papel para ninguém não, porque ela não sabia o que era que a gente tinha. Ela não ia preencher, não. Aí, nisso, eu indaguei com a enfermeira. Eu disse, aí, vocês mandaram a gente vir, deixamos as coisas para fazer em casa, estamos aqui e dá viagem perdida. A enfermeira disse que não podia fazer nada.”

“Eu disse, você ouviu o que a médica disse, que não pode prescrever, porque tem que saber o que vocês têm para poder colocar no papel. Como é que eu vou adivinhar o que é que eu tenho sem fazer o exame? Enfim, aí ela disse, eu não posso fazer nada. Aí eu disse, pois, eu estou cansada de esperar anos e anos por exame aqui e acontecer essas coisas aqui, assim. Aí eu disse, olha, eu estou cansada, eu vou no Farol de Notícia. Quando eu falei que ia denunciar no Farol de Notícias, ela ligou para não sei quem e conseguiu para que eu fosse fazer o exame, mas eu já estava passando mau”, finalizou.