Imagem Ilustrativa/Foto: Freepik
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Nesta quinta-feira (18), uma mãe, de 41 anos, moradora do bairro Tancredo Neves, em Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol de Notícias para fazer um desabafo, em relação a uma experiência que ela teve em uma farmácia de Serra Talhada.

Ela contou que precisou ir buscar uma medicação pelo programa Farmácia Popular e como o estabelecimento estava sem sistema, a mercadoria não pode ser entregue. Diante da situação, não havia outra alternativa para realizar a entrega do medicamento e após mais de 40 minutos de espera, a denunciante decidiu ir embora, porém, lamenta que outras pessoas tenham que passar por esta situação e sugere que haja uma outra alternativa para quando o problema ocorrer.

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CONFIRA O RELATO NA ÍNTEGRA

“Gostaria de fazer um apelo às farmácias populares que liberem medicamentos gratuitos, quando o sistema tiver em pane, que seja feita a liberação em fichas de contingência, tendo em vista que não devemos trabalhar unicamente com um plano A, mas sim sempre com o plano B para possíveis falhas operacionais, prezando assim, a qualidade do serviço.

Recentemente precisei ir a determinada farmácia e esperei 40 minutos para pegar determinada medicação. Quero deixar claro aqui que por motivo de empatia me dispus a determinada situação e como não voltava o tal sistema, perguntei ao profissional pelo plano B, que logo sorriu dizendo que não existia. Questionei se ele sabia que ali existiam pessoas idosas, mães com filhos e compromisso que dependia da medicação e não tinha condições de comprar e que um simples gesto da empresa em liberar a medicação em uma ficha de contingência ajudaria, pois, era algo que o funcionário poderia digitar depois e liberaria idosos, mães que tinham outras atribuições da fila.

Eu falei que não esperaria mais, que iria comprar porque graças a Deus tenho condições mas, fiquei esperando para sentir na pele até onde iria a negligencia da empresa! Sim, isso é negligência, pois, o funcionario bem como o dono da empresa, sabem que estão se negando ajudar a quem precisa e mais, com o medicamento em estoque desrespeitando o idoso, a mãe, pessoas que vem de bairro distante e que não tem tanto dinheiro para pagar passagem.

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Se o dono da empresa cadastrou a sua farmácia para liberar medicamento, fica entendido que ele teria estratégias e respeito pela população. Quando não tem internet, toda empresa deve ter sua ficha de contingência e após o retorno da mesma, fazer a digitação para o banco de dados e não mandar o cliente embora ou deixar a fila crescer sem fim, até porque nem espaço tem no local. Isso não é ter 2 trabalhos não, é agilidade e mesmo que fosse 2 trabalhos não é para ser corriqueiro, ficha de contingência funciona como rota de fuga e empatia pelo serviço e cliente.

Eu tive condiçoes sair da fila, mas outras pessoas ficaram sem saber nem se iria voltar o tal sistema. Gente, o governo que seja informado apenas a hora e a baixa no estoque, quem gerencia é o dono da farmácia, isso é algo distinto. Farmácia, pare de colocar a culpa nesse momento no SUS e assuma seu erro. Não tem ficha de contingência, internet sobrecarregada, ausência de coladorador e ausÊncia de empatia. Lembre foi que você aceitou ser popular então tenha estratégias e respeito pelo povo. A comunidade hoje tem clareza, já não é mais como antigamente”.