Após ameaça de expulsão, Rosimério desabafa: “Não matei ninguém”

Continua fervendo e causando polêmica as declarações do vereador do PT, Rosimério de Cuca, que fez duros ataques contra a governadora Raquel Lyra (PSD). As críticas foram feitas durante a sessão ordinária do último dia dia 16, após o líder do governo Márcia Conrado, vereador Gin Oliveira, criticar a gestão do Hospam, e dizer que a governadora, em 2022, teria sido eleita de ‘paraquedas’.

O QUE ACONTECEU

Durante um aparte, o petista Rosimério sapecou uma pérola, comentando um episódio da vida pessoal de Raquel Lyra. “Ela não caiu de paraquedas não, ela é governadora porque o marido dela morreu, e agora, quem vai morrer para ela se eleger?”, cravou o petista, em tom de ironia.

Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)

A REAÇÃO

O primeiro a reagir foi o deputado estadual Luciano Duque, que fez a defesa da governadora, e repudiou as declarações de Cuca. “Quando não existem argumentos reais para criticar uma mulher em posição de liderança, muitos recorrem ao machismo e à crueldade”.

Também indignado, o deputado João Paulo, do PT, disse que iria levar o caso para a comissão de ética do Partido dos Trabalhadores. “Eu acho que merece uma comissão de ética e possivelmente uma expulsão, com todo direito a defesa, mas eu mesmo defendo a expulsão (dele) do partido”, pontuou o deputado.

Receba as manchetes em primeira mão no Canal do Farol no WhatsApp (clique aqui)

E ROSIMÉRIO REAGIU

Nesta sexta-feira (19) a reportagem do Farol conversou com Rosimério de Cuca, sobre toda a polêmica. Tranquilo, ele não recuou das críticas, e colocou outros ‘atores’ no ‘balaio’.

“Rapaz quem mais falava que ela (Raquel Lyra) só ganhou pela morte do marido era o grupo de Luciano Duque. Eu também não matei ninguém. Eu fiz uma pergunta que só quem pode responder é Deus. Eu não afirmei que vai morrer alguém”, disse o petista.

Ele também comentou sobre a possibilidade de ser expulso do Partido dos Trabalhadores.

“Sinceramente, faço parte desse grupo até agora. Nunca desmoralizei o grupo e sempre contribui. Mas se ele (João Paulo) que me expulsar do grupo é uma punição por minha fala, eu não posso fazer nada”, concluiu.