
Na última quarta-feira (17), a dona de casa Katia Maria da Silva Campos, 46 anos, moradora do bairro da Cohab, em Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol de Notícias para relatar a demora para conseguir realizar um exame pela Secretaria Municipal de Saúde e também, um mau atendimento que recebeu ao procurar a unidade de saúde do seu bairro, o posto de saúde da Cohab I, na última sexta-feira (12). (Relembre aqui)
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De acordo com ela, há mais de um ano, uma médica da UBS havia solicitado uma mamografia. Na quinta-feira (11), ela recebeu um chamado para comparecer à unidade na sexta-feira (12) a fim de atualizar seu histórico no sistema para o exame. No dia e horário marcados, ela foi atendida, mas relatou ter sido tratada com grosseria.
Além desse caso, ela também se disse indignada com a demora de quase um ano para conseguir uma consulta com um proctologista, para a qual ainda não obteve retorno ou agendamento.
Nesta sexta-feira (19), a médica responsável pela Unidade de Saúde enviou uma nota em resposta ao caso para redação do Farol de Notícias. Leia na íntegra abaixo:
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Nota de Esclarecimento
“Venho, por meio deste, relatar situação ocorrida na Unidade de Saúde, referente à paciente Katia Maria da Silva Campos.
Conforme rotina do serviço, realizamos contato telefônico para iniciar a triagem dos pacientes com ultrassom agendado, verificando as respectivas solicitações médicas. Constatou-se que a guia apresentada pela paciente não continha motivo clínico ou justificativa para realização do exame, o que impossibilitava a inserção no sistema de regulação. Expliquei à paciente que, para atender às exigências do Programa/Caravana da Saúde da Mulher, era necessário constar na guia a história clínica ou a justificativa do exame, conforme norma vigente.
A paciente compareceu à unidade e, mesmo durante o atendimento a outras usuárias, entrou na sala de forma intempestiva. Reiterei a necessidade da justificativa médica, uma vez que exames prévios, como a mamografia recente, estavam normais. Apesar da explicação, a paciente reagiu de forma agressiva, afirmando que o posto “não prestava” e ameaçando formalizar denúncia.
Registra-se que a paciente é acompanhada com frequência pela unidade, tendo recebido encaminhamentos e exames anteriormente por meio do sistema de regulação. Ainda assim, para evitar maiores transtornos, entrei em contato com o setor de Regulação, que liberou uma cota extraordinária para realização do ultrassom solicitado. O exame foi devidamente agendado, a paciente foi informada, mas não aguardou para receber o comprovante nem atendeu ao contato telefônico posterior”.
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