Chá anti-inflamatório auxilia na digestão e ajuda a melhorar a memória - Foto: MYKOLA OSMACHKO/Pexels
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Com informações do Metrópoles

Originário da região do Mediterrâneo e cultivado há séculos, o alecrim se estabeleceu no Brasil como planta terapêutica de uso popular, especialmente na forma de chá. Estudos científicos associam seu consumo regular à melhora da digestão, estímulo à memória e ação antioxidante, embora especialistas recomendem moderação e atenção às contraindicações.

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Entre os principais benefícios estudados estão o alívio de gases e cólicas intestinais, além do estímulo às funções cognitivas. A nutricionista Manuela Marinho, da clínica UniNorte em Manaus, explica que: “Alívio de cólicas e gases são percebidos logo após o consumo, enquanto efeitos relacionados à saúde cerebral ou à prevenção de doenças tendem a surgir com o uso regular e equilibrado”.

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Preparo e formas de consumo

O chá deve ser preparado com 1-2 colheres de chá de folhas secas ou 2 ramos frescos para 200ml de água quente, com infusão de 5-10 minutos. Sobre as diferentes formas de uso, o nutrólogo Felipe César, do Espaço Hi em São Paulo, detalha: “O alecrim in natura ou fresco possui maior conteúdo de óleos essenciais voláteis, mas sua absorção depende do preparo do chá. A erva desidratada mantém boa parte dos compostos ativos e é mais prática para consumo diário. Cápsulas industrializadas podem ter concentração padronizada, mas a biodisponibilidade pode variar conforme o processo de extração”.

Contraindicações

O consumo não é recomendado para:

  • Gestantes
  • Hipertensos
  • Portadores de doenças renais
  • Usuários de anticoagulantes (como varfarina)
  • Pessoas em uso de anti-hipertensivos

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O excesso pode causar náuseas, vômitos, gastrite ou irritação renal. Os compostos ativos, ácido rosmarínico, carnosol e cineol, atuam como antioxidantes cerebrais e estimulantes digestivos, mas seu efeito coagulante exige cautela. A adesão ao consumo da erva deve ser feita de forma equilibrada dentro de um estilo de vida saudável.