
Por Cornélio Pedro da Costa, Policial Civil e âncora da TV Farol
Olá, amigos faroleiros. Nos últimos dias, temos visto e ouvido muitos eventos e movimentos que claramente determinam uma ebulição efervescente no espaço político de nossa cidade.
Embora tudo se precipite para uma aparente e suposta crise entre as principais figuras deste movimentado núcleo de postulantes políticos ao pleito de 2026, no final tudo se generaliza como parte natural do processo das chamadas articulações em busca de apoios que resultem em preciosos votos.
Algo transcende além da previsibilidade das chamadas lideranças e o que estava posto entre acordos firmados, fidelidade aos benfeitores e padrinhos, até mesmo na desfaçatez (cara de pau) da ingratidão em uma evidente alta.
Tudo se justifica, segundo os especialistas destes meios, pela principal característica do valor venal do voto: sem dinheiro não tem apoio, nem conversa.
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Pela própria legislação eleitoral e neste sistema político infame do poder financeiro, deste processo eletivo não fica nada barato uma campanha, e o resultado sempre vai justificar os fins, mesmo que os meios pareçam imorais, embora, pela eficiente prática aqui em voga, nada abomináveis.
Num segundo parágrafo, até nos esforçamos para entender essas posições pessoais, que, como via de regra, neste contexto das articulações ou seria negociações, fica evidenciado que nem sempre o chamado benfeitor e emissário de boas ações, que no fundo só está por trás das famosas distribuição de emendas transformadas em obras e serviços comunitários, garantem para si a parceria com as lideranças políticas locais e correligionários favorecidos.
E é aí que se torna questionável a necessária intervenção da figura central e líder do chamado grupo, que evidentemente não consegue se impor nessa suposta previsibilidade de apoio aos representantes parlamentares, seja por conivência ou inoperância articulada. A fala difere da movimentação.
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Olhando assim de relance, fica visível que por aqui, neste espaço de apoio certo, nada se garante. Principalmente para quem muito entregou, confiou e acreditou neste determinante apoio que se mostra algo pouco concreto e de quase nenhum futuro.
A impressão que se tem é de que, no fundo, os projetos e necessidades pessoais diluem: acordos, gratidão e a fidelidade.
11 comentários em Opinião: Em Serra Talhada, sem dinheiro não tem apoio e não tem conversa