Com informações da Folha de Pernambuco
A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou nesta sexta-feira (3) dois novos casos de intoxicação por metanol no estado. As notificações envolvem uma mulher de 26 anos, residente de São Paulo, atendida em Ipojuca após consumir gin, e um homem de 30 anos, natural de Gravatá, em acompanhamento em Caruaru.
A mulher apresentou diarreia, dispneia (falta de ar), vertigem, azia, dormência nas mãos e pés, além da sensação de formigamento na boca. Já o homem teve dificuldade de enxergar após ingerir bebida alcoólica destilada. Ambos permanecem sob cuidados médicos.
Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo canal no WhatsApp (clique aqui)
Casos anteriores e óbitos
Além dos novos registros, a SES-PE monitora outros quatro casos confirmados, incluindo duas mortes:
- Celso da Silva, 43 anos (Lajedo), falecido em 9 de setembro
- Marcelo dos Santos Calado, 32 anos, com sequelas visuais
- R.L., 30 anos (João Alfredo), óbito em 30 de setembro
- Mulher de Olinda internada no Recife com danos oculares
Um outro caso está sob investigação por parte da Polícia. Trata-se de um homem identificado como Jonas da Silva Filho, 25 anos, natural de Lajedo, que faleceu no dia 29 de agosto.
Medidas de emergência
Pernambuco recebeu nesta sexta-feira ampolas de etanol farmacêutico, antídoto para intoxicação por metanol, transportadas pelo Grupamento Tático Aéreo. Os medicamentos foram distribuídos aos Hospitais da Restauração (Recife) e Mestre Vitalino (Caruaru), unidades de referência para estes casos.
Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, emitiu alerta à população: “Evite, nesse momento, ingerir um produto destilado, sobretudo os incolores, que você não tenha absoluta certeza da origem dele”. E completou: “Não estou falando de um produto essencial para a vida das pessoas, um produto da cesta básica. É um produto que é objeto de lazer. Não faz problema nenhum na vida de ninguém evitar o consumo desses destilados”.
O estado mantém ativo o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para monitoramento dos casos.