envenenamento de animais em Serra Talhada
Foto: Reprodução / cedida por leitores ao Farol

Matéria atualizada no dia 09/10 às 09h50

Na tarde desta segunda-feira (6), um leitor, que preferiu não se identificar, entrou em contato com a reportagem do Farol de Notícias para fazer uma denúncia sobre casos de envenenamento de animais em uma área protegida pelo Ibama, no distrito de Bernardo Vieira, em Serra Talhada.

Ele é morador do Assentamento Poço do Serrote e detalhou que os casos acontecem há cerca de três anos:

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“Aqui na localidade que eu moro tem um pessoal botando veneno numa terra, uma área protegida pelo Ibama, essa área é conhecida como Caruá. Faz tempo que eles botam veneno aqui, deve ter uns três anos já. Todo lugar tem um pedaço de osso na terra, com veneno e umas garrafas também”.

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De acordo com ele, além dos cães, animais que serviriam de caça para alimentar a comunidade também estão morrendo em decorrência dos envenenamentos. Por isso, ele cobra o Ibama por mais fiscalização.

“Está matando cachorro, matando as caças, matando todos os bichos do mato. Era para o Ibama estar protegendo. Os animais estão morrendo sem ter culpa de nada, é só por malvadeza mesmo”.

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O OUTRO LADO

A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com Sinézio Rodrigues, secretário de Meio Ambiente de Serra Talhada.

Ele explicou que por se tratar de uma situação que está acontecendo em área rural, a competência da fiscalização seria do estado. Leia a resposta na íntegra:

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“Não tomamos conhecimento dessa situação, nem recebemos qualquer denúncia a respeito. Pela natureza do fato relatado, trata-se de um possível crime ambiental ocorrido em área rural, o que caracteriza competência da CPRH – Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco.

Ressaltamos que toda denúncia de crime ambiental deve ser encaminhada à AMMA – Agência Municipal de Meio Ambiente, que, caso não seja de sua responsabilidade direta, fará o devido encaminhamento ao órgão estadual competente”.

PROBLEMA RESOLVIDO

Um dia após a publicação no Farol de Notícias o denunciante entrou novamente em contato com a reportagem. Ele esclareceu que o problema havia sido resolvido depois de um acordo feito entre os moradores da área.