Foto: Igor Luigi
Foto: Igor Luigi

Nesta segunda-feira (13), uma leitora que preferiu manter o anonimato procurou a redação do Farol de Notícias para relatar preocupações com a segurança nas proximidades do museu Santa Cruz da Baixa Verde. O apelo ocorre após um homem ter sido assassinado próximo ao local durante o último final de semana.

Em seu texto, a moradora fez um apelo à Prefeitura do município para que sejam tomadas medidas em relação à segurança na área. De acordo com ela, as famílias que residem nas redondezas estariam enfrentando situações de insegurança e constrangimento. Confira na íntegra o seu relato:

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“Na madrugada de sábado para domingo, 12/10, um rapaz foi assassinado quando se dirigia a um bar localizado na rua próxima ao Museu da cidade e casas populares, em Santa Cruz da Baixa Verde.

Há meses o local funciona à noite como ponto de grande movimentação, com consumo e possível comércio de drogas, além de atividades que geram insegurança constante como prostituição, brigas e confusões.

Em inúmeras ocasiões, as mulheres que trabalham ali ficam em frente ao bar com roupas muito curtas, o que causa constrangimento às famílias e moradores.

Para agravar a situação, logo em frente à quadra existe outro bar do mesmo tipo, formando um trecho onde quem passa, inclusive famílias e estudantes, fica à mercê de risco e constrangimento.

Moradores evitam circular pela rua após o anoitecer. Muitos estudantes que utilizam transporte público relatam medo, já que o ônibus os deixa na entrada da rua; pais e mães estão preocupados com a segurança de seus filhos.

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Pedimos uma posição da Prefeitura Municipal, e também solicitamos investigação imediata, maior presença policial e fiscalização da Prefeitura sobre o funcionamento desses estabelecimentos.

Esse tipo de atividade não deveria existir em área residencial, especialmente próxima a um equipamento público como o Museu, e casas populares, onde residem famílias de bem e muitas crianças e jovens!

Os moradores têm medo de denunciar abertamente por temerem represálias; envio esta mensagem anonimamente por segurança.

Peço que a imprensa apure o caso, dê visibilidade e pressione as autoridades competentes (Polícia Civil, Ministério Público e Prefeitura) a agir com urgência”.

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