
Repercutiu a matéria do Farol de Notícias sobre o relato dramático de um comerciante lotado na praça Sérgio Magalhães, no centro de Serra Talhada, nesta quarta-feira (15). Em depoimento sob sigilo, pois teme retaliações, o empresário disse que pensa deixar o município, devido ao forte assédio de moradores em situação de rua (veja matéria completa aqui).
Também nesta quarta-feira, o deputado estadual Luciano Duque, ex-prefeito de Serra Talhada por duas vezes, responsável pelo lançamento da prefeita Márcia Conrado na polícia, lamentou o temor do comerciante. Ele fez um diagnóstico:
“Isso reflete a falta de uma política pública e a falência da gestão. O governo municipal precisa dá uma resposta definitiva a essa situação. Falta uma política pública permanente, porque o governo não tem uma política efetiva. Isso é fato, e por isso não resolve”, cravou o deputado serra-talhadense.
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MINISTÉRIO PÚBLICO DEU PRAZO
Em junho do ano passado, O Ministério Público de Pernambuco proibiu a retirada forçada de pessoas em situação de vulnerabilidade das praças de Serra Talhada. No documento, o promotor Carlênio Mário Lima Brandão utilizou diversas normas legais que garantem a efetivação dos direitos das pessoas que moram nas ruas e reforça que como habitantes da cidade também são titulares ao bem-estar social.
Além da proibição, o MPPE recomendou que o executivo municipal promovesse, no prazo máximo de 120 dias, a elaboração de uma política pública para pessoas em situação de rua.
O órgão ainda vedou o emprego de arquitetura hostil que dificulte o acesso destas pessoas aos serviços públicos.
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