Na manhã desta terça-feira (4) dois adolescentes de apenas 17 anos se envolveram em uma briga dentro da sala de aula que acabou com a direção chamando a Polícia Militar para tentar conter a situação. A equipe do 14º BPM foi acionada por volta das 10h30 na Escola de Referência em Ensino Médio Irnero Ignacio, localizada no bairro Borborema.
A equipe foi recebida pela coordenadora da instituição, que conduziu os policiais até a sala de aula do 3º ano do Ensino Médio. A professora que testemunhou o caso relatou que dois alunos, ambos com 17 anos, haviam se envolvido em uma discussão passando a se empurrar e trocar socos. Sendo necessária a sua intervenção para separá-los e encaminhá-los à sala da gestão escolar.
No momento da chegada do policiamento, os adolescentes encontravam-se sentados em seus lugares e calmos. Questionados sobre o motivo da briga, um deles afirmou que o colega vinha, há algum tempo, fazendo brincadeiras inconvenientes, dando-lhe tapas nas nádegas. Incomodado, o rapaz pediu para que o colega não repetisse a ação. Mas ao sofrer novamente o tapa na manhã desta terça, reagiu com as ações físicas.
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O outro adolescente confirmou ter desferido o tapa, alegando que o fez em tom de brincadeira, sem esperar que haveria reação. Disse ainda que já tinha feito a brincadeiras outras vezes, sem maiores consequências. Mas, diante da reação do colega, acabou revidando os golpes. A professora informou que ambos obedeceram suas ordens, sendo separados e retirados da sala.
A gestora da escola relatou que o comportamento de um dos alunos já era recorrente e que, por esse motivo, decidiu registrar a ocorrência na delegacia. Diante dos fatos, os dois adolescentes e seus responsáveis foram conduzidos à delegacia local para registro e adoção das medidas cabíveis, ressaltando que nenhum deles apresentava lesões corporais, vermelhidões ou marcas visíveis. Um boletim de ocorrência foi registrado pelas autoridades.
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O QUE DISSE A DIREÇÃO
A reportagem do Farol de Notícias também entrou em contato com a gestão da escola para saber mais detalhes sobre o caso e como findou o problema entre os estudantes. De acordo com a diretora Lúcia Helena Magalhães, ela estava em uma reunião na GRE em Afogados da Ingazeira e de forma remota orientou a equipe gestora para lidar com o caso.
“Eu estou em reunião na Gerência Regional desde às 8h da manhã, soube do ocorrido por telefone e orientei a equipe que estava na escola a fazer os procedimentos indicados pela Secretaria Estadual de Educação (SES) que é em caso de violência, chamar a patrulha escolar para tomar as providências cabíveis. A decisão de conduzir o estudante a delegacia é da Patrulha, que também está recebendo orientação a proceder dessa forma. Essas orientações objetivam reduzir os índices de violência nas escolas que deve ser um ambiente de paz, harmonia e aprendizagem”, detalhou a gestora, complementando:
“Agradeço o contato do Farol de Notícias para não divulgar a notícia sem conhecer a versão da escola. Além do procedimento de chamar a patrulha escolar, as escolas também estão sendo orientadas a informar os episódios de violência no sistema SOE do governo do estado. Importante também informar que a escola orienta, desenvolve projetos de cultura de paz e apesar disso os adolescentes insistem na prática de brincadeiras desrespeitosas que culminam em agressão física”.
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