A partir das 19h30, desta quarta-feira (26), a Estação do Forró, em Serra Talhada será palco para a 17ª edição do Encontro Nordestino de Xaxado. A programação, que segue até a noite do domingo (30), reúne grupos de várias regiões do Brasil e neste ano, de países como Argentina, Colômbia, Equador, e México, que proporcionarão ao público diversas apresentações culturais, com uma mistura de ritmos, em diferentes polos na zona urbana e rural.
Nesta terça-feira (25), Giovanni Sá recebeu no Programa Falando Francamente, da Tv Farol de Notícias no YouTube, a presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião, Cleonice Maria. Durante a entrevista, ela falou das expectativas e da falta de apoio financeiro da gestão municipal, para o evento que já faz parte do calendário local.
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“Eu não consigo mais ter o entusiasmo quando se fala do apoio da prefeitura. Eu vou pontuar o seguinte, que nós estamos com o apoio da prefeitura para este evento, que é um apoio estrutural que é os serviços da limpeza. Solicitamos dois ônibus para levar os grupos que vão para os distritos da zona rural e Edmar já se colocou disponível para isso e solicitamos a guarda municipal, que não vamos ter o apoio. Solicitamos aporte financeiro, mandamos para o gabinete, para a secretaria de cultura pessoalmente, mas todo mundo sabe que os eventos que a fundação cultural Cabras de Lampião faz em Serra Talhada, a prefeitura faz questão de ignorar. Você pode até buscar no site da prefeitura e ver se tem alguma coisa falando de um evento deste tamanho que vai acontecer aqui na cidade. Eu acho que o mínimo que o município que valoriza e que reconhece o trabalho de uma entidade que faz tanto culturalmente pela cidade como a nossa”, desabafou Cleonice, continuando:
“Eu fico triste porque esse não é um trabalho apenas de Cleonice e de Domá, é um trabalho que mexe com todo o estado de Pernambuco, que repercute fora do estado, e um evento de cinco dias, com o tamanho que é, com mais de 300 artistas que vai ter aqui durante estes cinco dias, com hospedagem em hotéis, toda a estrutura que está sendo colocada, tudo isso aquece a economia, então temos a contribuição e o que eu lamento é a falta de reconhecimento do poder público. Se você não tem dinheiro, não tem como ajudar, eu acho que você tem que ter respeito, chamar para conversar e dizer que não vai poder ajudar, dar uma satisfação, até agora, não tivemos uma resposta”.
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