Foto: Licca Lima/Farol de Notícias
Foto: Licca Lima/Farol de Notícias

No dicionário a palavra penduricalho significa um objeto pequeno pendurado para adorno, como em relógios, pulseiras ou chaveiros. Já na política e no meio popular, significa uma verba ou benefício paga a funcionários públicos. Na úlima terça-feira (9) a Câmara Muncipal de Serra Talhada (CMST) aprovou a criação do cargo de Secretário-Executivo de Meio Ambiente, um espécie de ‘penduricalho’.

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A proposta enviada pela prefeita Márcia Conrado (PT), a Câmara de Vereadores, vai gerar uma despesa mensal de R$ 6.500 para uma atividade não muito clara. Entre as tarefas expostas no projeto, “Cooordenar, em conjunto com o Secretário de Meio Ambiente, a execução das políticas públicas ambientais do município”, Pois é!

O projeto teve a reprovação dos oposicionistas Antonio de Antenor, China Menzes e o líder, Lindomar Diniz. “É mais um cargo para acomodar aliados políticos. Só isso”, disse Diniz, na tribuna,

Mas há reações também dentro do governo. A reportagem do Farol constatou que há misto de surpresa e espanto, uma vez que não houve um debate interno dentro do próprio Partidos dos Trabalhadores (PT) e de setores da gestão, sobre a necessidade da criação do cargo. “Ninguém sabe quem será nomeado, mas é prerrogativa da prefeita. Agora, era para ter escutado algumas pessaos sobre o assunto”, declarou um governista, pedindo reservas.

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