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Foto Licca Lima/Farol

A presidente do Sintest (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada), Veraluza Nogueira, cobrou do governo municipal o pagamento de R$ 24 milhões estancados nos cofres da Prefeitura que a Previdência Própria de Serra Talhada deveria repassar para os servidores, posto que é um direito deles, alertou.

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Falando ao Programa do Farol no Youtube, a líder sindical afirmou que não se pode conceber a prefeitura pagando bancas caras de advogados para tentar travar a reparação de um direito dos servidores públicos e aposentados.

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“Não se admite [a Prefeitura] contratar uma banca de advogados para defender um rombo que está na previdência, o dinheiro é nosso. Foi o Sindicato [Sintest] que foi atrás para que seja devolvido esse dinheiro.”

“O que esses advogados deveriam fazer, é [buscar] a Secretaria Municipal de Saúde, que deve um montante enorme, junto com a Aeset (Autarquia Educacional de Serra Talhada), repassar o dinheiro da previdência [aos servidores]”, disparou Veraluza abrindo o verbo:

“São R$ 24 milhões. O valor do débito é de R$ 24 milhões, [o governo Márcia] tem que tomar uma posição e pagar, repassar o dinheiro porque senão ela [Márcia] vai ter que responder. É apropriação indébita, porque a previdência [municipal] não estava repassando para o banco, não estava repassando para o Sintest”.

Veja o trecho da resposta de Veraluza no vídeo

“OS SERVIDORES TÊM QUE FICAR CALADINHOS?”

“Jânio [Carvalho, diretor da previdência municipal] nos recebe bem, ele faz o possível, mas tem momento que ele não pode fazer nada, porque é com a prefeita [Márcia], não é ele. Você entendeu? Eu já disse a ele: Jânio, eu no seu lugar eu saía [do cargo]. Para eu estar [vendo] o povo usando o meu nome sem saber a realidade?”, disse Veraluza.

“Quer dizer que a prefeitura pode ter bastante banca de advogados para defender os erros e os servidores têm que ficar caladinhos? Não pode receber o que lhe é de direito? Nós não somos empregados de gestor nenhum, somos servidores do município então temos que estar nessa luta diariamente. Minha briga não é com o CPF da gestora [Márcia], o problema é com o CNPJ”.

“Ela [Márcia] está querendo a defesa dela, mas eu não quero defesa não, eu quero o dinheiro da previdência, que não é meu, nem é dela, é nosso!”

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