Imagem Ilustrativa/Unsplash
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Nos últimos dias, o FAROL tem recebido uma série de relatos de moradores de vários bairros da cidade, buscando respostas pela falta de água em diferentes localidades. Apesar da existência de um cronograma de abastecimento a ser seguido pela companhia, em alguns locais, a água não tem chegado nos dias previstos e a população tem precisado comprar água para conseguir realizar os afazeres domésticos.

Além disso, frequentemente o abastecimento tem sido interrompido devido a necessidade de reparos em trechos da adutora para concertos de vazamentos, o que também tem modificado o cotidiano da população serra-talhadense em bairros como Universitário, Ipsep, São Cristovão, entre outros.

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Na manhã desta quinta-feira (18), a servidora pública Rosana Nunes, moradora da Avenida Maria Elizabeth de Medeiros, no bairro do Ipsep, em Serra Talhada, procurou a reportagem do Farol de Notícias, para relatar o drama da falta de água que já dura 14 dias na localidade em que reside. Ela afirma que a previsão para a água chegar em sua residência era na quarta, porém, não chegou até o momento e pede que sejam tomadas as devidas providências.

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“Estamos sem água há 14 dias já aqui no Ipsep, na Avenida Maria Elizabeth de Medeiros. Foi passado que chegaria quarta, depois que chegaria na madrugada e até agora nem zuada sai nas torneiras. Pense num situação inadmissível, de total descaso. Segundo o que disseram era que a adutora tinha estourado, e que ontem a tarde estourou novamente. A gente vive sendo enganado, com tanta mentira. Já comprovamos água de roças velha pra tomar banho e já secou tudo. Essa tubulação da adutora só estoura aqui em Serra Talhada, uma cidade nesse porte. Não existe nem o respeito com a população, de informar por nota ou meios de comunicação, a gente tem que viver na humilhação de tá correndo atrás da Compesa, diga-se de passagem há muitos anos, e só piora”, desabafou Rosana, complementando:

“Desculpe o desabafo, mas quando procuramos um meio de comunicação nossa indignação fala mais alto, não procuramos o serviço direto da Compesa pelo mal atendimento, sempre as mesmas desculpas o que nos deixa mais frustrados, a conta chega todo mês e sem desconto nenhum, se chegar água por esses dias, o Natal e o ano novo é sem água novamente. Outra coisa, esse calendário da Compesa que eles pedem para a gente se orientar com condizem as datas, nunca tem água totalmente divergente”

A vendedora Marina de Souza, 34 anos, moradora da rua Projetada 7, no bairro Ipsep, também relatou que está sem abastecimento de água há 12 dias. Ela pontua que o cronograma previsto para a localidade também não está sendo seguido e lamenta a falta de comunicação nos canais de atendimento oficiais da Compesa:

“Sou moradora do Ipsep, projetada 7, transversal com a escola Zuleide e o Parque dos Ipês, tem exatamente 12 dias sem água e o calendário era pra ter água desde ontem dia 17/12 e até agora nada, esse calendário vai até sábado 20/12, é capaz de sábado não chegar água de forma alguma e continuarmos sem água, já comprei 3x água, e a compensa não cumpre com o calendário de abastecimento, está um caos, a conta chega em dias. Infelizmente pelo 0800 a ligação não completa, ficamos sempre sem resposta. Um descaso, incompetência”, descreveu Marina.

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Uma outra leitora, residente no bairro São Cristovão, apesar de pedir para manter o anonimato da sua identidade, relatou que está passando pelo mesmo problema, que fica ainda pior durante os dias quentes. Além de não ter abastecimento de água em casa, ela também não consegue contato com a empresa.

“Estou aqui pra fazer uma reclamação sobre a Compesa. Moro no bairro São Cristóvão e estou sem água na minha casa vai fazer uma semana. O balde grande azul que usamos como reservatório já tá no final do final e infelizmente reclamar com eles não ajuda em nada, o número que ligamos fica fora de serviço e etc. É uma situação muito ruim, principalmente com o calor que está fazendo esses dias, sem água infelizmente não dá”, desabafou a leitora.

OUTRO LADO

A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a assessoria de comunicação da Compesa, para verificar as demandas apresentadas pela população mas, até o fechamento da edição, não tivemos retorno.