
O leilão de privatização de parte das operações da Compesa, realizado ontem (quinta-feira) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) trouxe boa notícia de fim de ano para os municípios pernambucanos. Ao todo, foram arrecadados R$ 4,251 bilhões em outorga.
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Pelas regras do edital, 60% do valor total será pago na assinatura do contrato, prevista para o começo do próximo ano. Esse adiantamento garante um reforço imediato de caixa para governos, mas antecipa receitas que, na prática, serão bancadas pelo usuário do sistema, por meio das tarifas ao longo dos anos.
Serra Talhada, por exemplo, será agraciada com R$ 11.317,244, 97. Uma volumosa soma que o município terá para gastar da forma que bem entender, e não apenas em saneamento. Um dos pontos mais sensíveis do modelo é que a parcela destinada aos municípios não tem vinculação obrigatória.
Na prática, a Prefeitura de Serra Talhada poderá gastar em contratação de pessoal, custeio da máquina pública, pagamento de dívidas ou despesas correntes e até em shows festivos.
FISCALIZAÇÃO E OPINIÃO POPULAR
Nesta sexta-feira (19), durante o Programa falando Francamente, na TV Farol, foi realizada uma enquete provocando sobre onde deveria ser aplicada a dinheirama.
A maioria, mais de 80% dos participantes optou pela saúde, seguido de educação e uma pequena parte, apenas 9%, disse saneamento.
Um outro ponto debatido pelo público é sobre a fiscalização da aplicação dos recursos. Há um desejo que a Câmara de Vereadores venha a cobrar um plano de trabalho a prefeita Márcia Conrado, e sua aplicação.
*Com informações do Blog Ponto de Vista
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