Professor ministra curso de sutura de peles e encanta acadêmicos em ST

Na sexta-feira (19), a UNINASSAU Serra Talhada, a Pharmapele e o enfermeiro e professor Hugo Leonardo, realizaram uma imersão em suturas para acadêmicos da área da saúde. Em sua primeira edição, cerca de 30 estudantes, de diferentes cursos e instituições de ensino superior, participaram da formação que proporcionou conhecimentos teóricos e práticos.

Em contato com a reportagem do Farol de Notícias, o professor falou sobre os objetivos, importância do curso para os futuros profissionais da área da saúde e deu detalhes sobre os tópicos abordados na imersão, que terá continuidade em breve.

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De acordo com Hugo Leonardo, a formação extracurricular sobre suturas é essencial para os graduandos da área da saúde, tendo em vista que o procedimento pode ser necessário em diversas circunstâncias e ter as noções básicas, tanto na teoria quanto na prática faz total diferença, além de poder inclusive, ajudar na recuperação do paciente:

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“Estamos com os alunos da Uninassau e de outras instituições, do curso de medicina e de enfermagem, praticando da parte básica a avançada de suturas, que é a junção da pele. A pele teve alguma lesão e nós precisamos fazer essa junção para acelerar o processo de cicatrização. Podemos fazer isso por causa de uma cirurgia, pode ser na hora de uma urgência, de uma emergência, para poder parar um vaso de sangrar, pode ser numa cirurgia eletiva, numa cirurgia plástica, tem vários procedimentos, várias situações que podem acontecer de ser necessário fazer uma sutura. O profissional precisa ter o domínio da técnica, pelo menos o básico”, explicou o professor, complementando:

“Aqui, eles tiveram a prática com pele sintética e agora com língua de boi, que é muito utilizado pelos acadêmicos para poder praticar, pela questão da textura, da espessura. E aí vão estar praticando tudo o que a gente viu na parte teórica, que são pontos alternados, pontos contínuos, a profundidade, a força, como é que dá um nó, porque até um nó, se você der com muita força, você pode necrosar aquela área e ter que retirar toda uma parte morta”, destacou.

PRÓXIMAS IMERSÕES

Diante do sucesso da primeira edição, o enfermeiro e professor já planeja realizar outras imersões, uma delas já está prevista para acontecer em janeiro do próximo ano. Hugo esclarece que por ser um curso de aperfeiçoamento, estudantes a partir do primeiro período já podem participar e destaca o benefício da obtenção do certificado. Além disso, ele ressalta que independente da necessidade do profissional realizar ou não ou procedimento, o conhecimento prévio adquirido, poderá ser um diferencial em situações futuras.

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“Aqui os alunos estão pegando a parte básica de suturas. Teve a parte teórica pela manhã e agora a tarde é a parte prática, desde como pegar uma pinça, os pontos, como são feitos os pontos, como retiram os pontos, como é que é feita a sutura. Essa é a primeira vez que realizamos esta imersão, mas teremos a continuidade em 2026. A partir dos primeiros períodos, como é do básico ao avançado, pode ser realizado, porque este não é um curso técnico, um curso de qualificação, é um curso de aperfeiçoamento, onde o aluno do primeiro período já pode entrar para poder ter noção, sem nenhum problema e confere certificado com carga horária ao participante”, pontuou Hugo, acrescentando:

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“Esse momento é fundamental, porque o aluno fica muito na parte teórica dentro da sala de aula. E aí, quando ele vem para a prática, pode ter certeza que ele vai ter outra visão. Quando ele vai lá ter uma aula teórica de anatomia e tudo, ele já vai ter percebido a importância da disciplina para isso aí. Todos os alunos da área da saúde, fisioterapia, todos eles, eles podem conhecer, porque por mais que não vá suturar, eles precisam conhecer a história do paciente. Às vezes ele não estava com cirurgião na hora, mas só em ele ver como foi feito aquele ponto, como foi dado aquele nó, ele vai saber como retirar, como fazer curativo, como tudo isso aí”, finalizou o professor.

PARTICIPANTES SATISFEITOS

Aurélio Menezes é estudante do primeiro período do curso de medicina da AESET. Ele considera de grande relevância poder adquirir conhecimentos unindo a teoria e a prática e acredita que os conhecimentos adquiridos na imersão foram essenciais.

“A gente veio aqui hoje com a expectativa de aprender esses tipos de sutura, porque na nossa prática, na nossa vivência médica, a gente vai ter que fazer, vai ter que aprender. E muitas faculdades ofertam isso de alguma forma, só que no curso de sutura do professor Hugo é uma coisa mais direcionada, porque a gente já está vendo desde cedo isso, e a gente já tem uma noção da nossa prática médica futura, do que a gente pode esperar, do que a gente pode ver, e alguns riscos que a gente pode tomar, como fazer essa estrutura da melhor forma, e de uma forma que fique mais humana para o nosso paciente, que possa causar menos risco a ele. Quando a gente chega para cá, a gente pensa que sutura é uma coisa de outro mundo, mas quando a gente vem para a prática, a gente bota a mão na massa, a gente vê como faz diferença total do nosso curso, a prática é fundamental.

Gabriel Ferreira, é estudante do segundo período do curso de medicina da AESET. Para ele, a imersão superou suas expectativas e os conhecimentos adquiridos hoje serão de grande importância para sua vida profissional.

“É uma experiência única, é um curso de muito proveito, a gente vê que pode levar informações e experiências muito úteis para a vida profissional, acadêmica e tem me surpreendido bastante e é um curso muito bom. É uma prática de suma importância que hoje não, mas quando formados a gente vai poder usufruir desse conhecimento adquirido hoje”

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