Calendário do Bolsa Família 2026: saiba quando começam os pagamentos
Foto: Roberta Aline/MDS

O Governo Federal oficializou o calendário de pagamentos do Bolsa Família para 2026, mantendo o modelo escalonado conforme o final do Número de Identificação Social (NIS). De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o primeiro repasse do ano será feito a partir de 19 de janeiro, iniciando pelos beneficiários com NIS final 1, e segue até 30 de janeiro.

A programação repete o padrão adotado nos últimos anos, com depósitos distribuídos ao longo do mês para organizar o fluxo de pagamentos. O MDS informou que as demais datas do calendário anual seguem a mesma lógica, respeitando a ordem do NIS.

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Confira o calendário

Foto: Divulgação/MDS

Valores pagos

Atualmente, o Bolsa Família atende cerca de 18,7 milhões de famílias, o que corresponde a 48,92 milhões de pessoas, segundo dados de dezembro de 2025. O investimento mensal do governo federal no programa gira em torno de R$ 12,7 bilhões.

O valor mínimo do benefício é de R$ 600 por família, podendo aumentar conforme o perfil dos integrantes do domicílio. Entre os adicionais previstos estão:

  • R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos;
  • R$ 50 para famílias com gestantes e com jovens de 7 a 18 anos;
  • Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês com até 6 meses, voltado à garantia da alimentação infantil.

Em dezembro, o valor médio pago pelo programa foi de R$ 691,37 por domicílio, conforme o MDS.

Regras para ter direito ao Bolsa Família

Para ingressar no programa, a família deve ter renda mensal de até R$ 218 por pessoa. O cálculo é feito somando toda a renda do domicílio e dividindo pelo número de moradores. Se o resultado ficar abaixo desse limite, a família pode ser considerada elegível.

Um exemplo citado pelo governo é o de um domicílio com sete pessoas, no qual apenas um integrante recebe um salário mínimo (R$ 1.518). Nesse caso, a renda per capita é de R$ 216,85, valor inferior ao teto exigido, o que permite a inclusão no programa.

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Além do critério de renda, os beneficiários precisam cumprir condicionalidades, como:

  • manter crianças e adolescentes matriculados e frequentando a escola;
  • realizar o acompanhamento pré-natal, no caso de gestantes;
  • manter a vacinação em dia.

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Cadastro e acesso ao benefício

A porta de entrada para o Bolsa Família é o Cadastro Único (CadÚnico), que reúne informações de famílias de baixa renda aptas a participar de programas sociais. O cadastro deve ser feito presencialmente nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras.

Estar inscrito no CadÚnico, no entanto, não garante a entrada automática no Bolsa Família. O registro é um pré-requisito, e a concessão do benefício depende de análise dos dados pelo governo federal.

Como movimentar e sacar o Bolsa Família

Os valores podem ser acessados pelo aplicativo Caixa Tem, o que dispensa a ida a uma agência da Caixa Econômica Federal. Pelo app, é possível pagar contas, transferir valores e fazer compras.

Os beneficiários também podem utilizar o cartão virtual do Caixa Tem para pagamentos no débito e realizar saques em caixas eletrônicos, casas lotéricas, correspondentes bancários e nas agências da Caixa.