O instrumento do Orçamento Participativo (OP) uma das bandeiras administrativas do Partido dos Trabalhadores (PT) não decolou em Serra Talhada. Foram apenas seis reuniões plenárias nos bairros que contou até com os aplausos da oposição. Entretanto, as reuniões deveriam ser reiniciadas em agosto e o assunto virou um completo tabu dentro do governo. A equipe de coordenação do OP foi desmanchada, os pesquisadores demitidos e ninguém fala nada sobre o assunto.
Foram realizadas assembleias nos bairros do Ipsep, Mutirão, Cohab, Borborema, Caxixola e no distrito de Santa Rita. O próximo passo seria a capacitação dos delegados e reuniões com os mesmos para acompanhamento das demandas. Entretanto, nenhum delegado foi capacitado e o governo esqueceu de retornar às comunidades.
“Para mim o bom é que alguma coisa está sendo feita no Ipsep mas não houve mais reunião com o governo e nem capacitação de ninguém”, disse a dona de casa Júlia Ramos, moradora do bairro. As ações que acontecem no Ipsep são com recursos do Fundo de Desenvolvimento dos Municípios (FEM) do Governo do Estado.
Hoje, o prefeito Luciano Duque trabalha com um orçamento aprovado ainda na gestão Carlos Evandro. Ou seja, não tem a cara da sua gestão. Mas o prazo é curto. Até o final de setembro o orçamento de 2014 precisa ser enviado a Câmara de Vereadores para que seja discutido e aprovado. Se a idéia era ouvir a população, o governo teria que correr contra o tempo para garantir a participação de todos os bairros e distritos.
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