Enquanto o presidente do Instituto de Previdência Própria de Serra Talhada (IPPST), Jânio Carvalho, ainda comemora o aumento da alíquota do servidor de 11% para 12,5%, o presidente do conselho deliberativo, Júnior Moraes, cobra mais transparência na aplicação dos recursos e quer abrir a “caixa preta” do Instituto. Na manhã desta segunda-feira (18), os conselheiros se reúnem com o gestor para apurar a realidade financeira.
“Entre outros pedidos que iremos protocolar, queremos saber sobre todos os contratos de prestadores de serviços do IPPST, com nomes e vencimentos. Relação de todos os servidores, bem como a quantidade de aposentados e pensionistas com seus respectivos proventos”, disse Moraes, evitando fazer mais comentários sobre o documento que será entregue a Jânio Carvalho.
Uma outra dúvida que o conselho deliberativo deseja esclarecer refere-se a relação com os agentes comunitários de saúde. “Foi divulgado que existia um fundo próprio com contribuições dos agentes de saúde. Queremos saber se realmente existe e como funciona”, reforçou Júnior Moraes.
Durante todo o debate em torno do aumento da alíquota, em nenhum momento foi questionado como funcionava o custeio da máquina previdenciária. Apenas foi revelado o impacto financeiro com relação a folha de pagamentos dos aposentados. Esta é a primeira vez que este debate vem a público, após nove anos da gestão Jânio Carvalho.
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