CALAMIDADE 4: No São Cristovão, moradores perdem móveis e eletrodométicos

Lamento dona Maria, por suas palavra acredito que a senhora não deva conhecer esse Doutor, pois saiba de uma coisa, quando se falar em cidadão ele é um, amigo, servidor,honesto,digno e cumpridor do seus deveres, pois pela pessoa que conheço(o doutor) jamais ele gostaria de ser dono de rua, ate porque ninguém tem esse poder,mas lhe digo uma coisa, ele também ta sofrendo com tudo isso, imagine a senhora comprar um imóvel e saber que ele sempre vai ter problemas com chuvas maiores, se coloque na situação dele, abraços que Deus lhe ilumine.

Caro Dr. Gilson Pereira . Antes de tudo, obrigado pela gentileza de perder um pouco do seu tempo para usar da palavra e da sensatez que sempre lhe foi peculiar como homem do povo e da justiça. Ninguém melhor do que o Sr. para usar do direito da palavra e de uma forma neutra e realista. Concordo com quase tudo que foi escrito por sua pessoa, com uma única exceção, a de que eu era homem do grupo. Posso afirmar claramente ao Sr. que antes de ser eleitor(votante) do gestor na época, eu já era seu amigo e colega de trabalho há muito tempo, porém isso não fazia de mim um privilegiado no poder, como nunca fui,pelo contrário, acho que sempre prejudicado, pois a luta pela resolução do meu problema, que hoje os moradores acham que são deles, já vem de longa distância, desde a gestão de Sebastião Oliveira(Tião),e nunca ninguém o resolveu e olha que fiz uso de várias solicitações a todos os prefeitos que antecederam e se sucederam de lá para cá,e nunca fui atendido, arcando com todos os prejuízos que ali aconteciam por conta daquele problema. Bem continuando, ainda na gestão de Augusto César quando Carlos Evandro era o seu vice-prefeito, eu o trouxe ao local, ele viu e se comprometeu que dentro de uma semana iria tomar todas as providências e ai, nunca o fez. Veio Ferdinando, a mesma coisa, veio Dr. Geni que finalizou o resto do calçamento da rua na ocasião, iniciando exatamente onde estava a passagem d'água e aí quando eu percebi que não iria fazer nada para o devido escoamento das águas, eu conversei com o responsável da obra, na época o Sr. João Crente e mostrei-lhe que aquilo não poderia ser feito da quela forma(como está hoje),sem ter a preocupação de canalizar a passagem das águas e trocar os tubos de esgotos que são insuficientes, e aí ele tomou a decisão de parar a obra(o que os vizinhos também me culparam de ter sido eu o mandante e de não querer que calçassem a rua), veja a injustiça. Então, o Sr. João parou o calçamento para que viesse alguém da Prefeitura avaliar e autorizar o que era preciso fazer, porém dias depois a obra reiniciou da mesma maneira que se queria inicialmente. Então quero tornar ciente a quem interessar, que a minha luta sempre foi para que se fizesse um trabalho que se beneficiasse todo mundo desde os moradores das ruas acima, como principalmente os da rua de baixo(Getúlio Vargas), porque se somente eu quebrar aquela laje, não vai significar nada, pois a passagem lá atrás continua fechada, mais do que na frente e aí o que estaremos fazendo, será apenas distanciar a +- 20 metros a retenção da água, pois ali funciona como um funil, por mais que seja larga a boca, a saída continuará a mesma e ai o volume das águas que além de ser grande, tem a velocidade que é enorme, visto que o despejo começa a 04 ou 05 ruas acima,aumentando consideravelmente na nossa rua e desenbocando na getúlio. O Sr. entende o que quero dizer. Outra é que mesmo que nós abríssemos toda a passagem da nossa rua, simplesmente só iríamos aumentar o desastre para a rua de trás(Getúlio Vargas) e isso não é justo que só pensemos em meia dúzia de moradores e não na vizinhança como um todo. Aí foi o que aconteceu quando começaram a quebrar a laje, eu falei que teria que começar o serviço, primeiro derrubando os muros lá de trás , alargando a passagem e em seguida vir derrubando a laje. Acontece que os proprietários das casas do fundo , disseram: Aqui ninguém retira um tijolo, sem uma indenização e aí a Secretária de Obras do Municipio(Dra. Roberta Menezes), disse: então para aí porque a prefeitura não vai fazer isso e aí foi quando eu disse então, pode parar de derrubar a laje porque o problema vai continuar e eu não posso ser o único prejudicado quando não se vai fazer o bem comum e arcar com as responsabilidades. Daí fui acionado pela promotoria e recebi um auto de infração policial da Prefeitura que eu tinha 03 dias para derrubar, caso eu não fizesse uma defesa. Então fiz minha defesa e munido dos documentos cabíveis que possuo e que os moradores julgam e acham que eu não sou dono do terreno e me apropriei indebitamente do terreno, porém nunca vieram a mim, para ver e terem a certeza, levei ao Prefeitura a Escritura pública e a licença de construção, que estão em minhas mãos à vossa disposição se quiser dar uma olhada e comprovar a realidade dos fatos, SÓ AÍ ENTÃO A PREFEITURA RECONHECEU QUE EU ESTAVA NOS MEUS DIREITOS E QUE NADA PODIA FAZER SEM UMA CORRETA INDENIZAÇÃO . Sendo assim, para finalizar, quero dizer aos moradores que ora cobram de mim as responsabilidades, que sejam mais sensatos, como o Sr. mencionou, e vão buscar a solução a quem é de dever e pode responsabilizar(O Munícipio) pela solução concreta, mas que não o faz. Como consciente que sou, não uso da política para me beneficiar, até porque não tenho esse prestígio, apenas sou um mero funcionário público, cumpridor das minhas obrigações. Como humano e crente em Deus, aprendi e quero que o que for bom prá mim, antes de tudo tem que ser bom para o próximo, assim sendo, sempre procurei colocar na mente dos vizinhos, que ao invés de me culparem, juntem-se a mim, formamos uma só força e aí vamos em buscas das soluções mas, como bem disse o Sr. enquanto tudo que vem acontecendo, eles só responsabilizarem a mim, não vão conseguir solucionar nada, pois mesmo retirando a laje(O que afirmo aqui que a qualquer hora ou momento do dia se acham isso o quê da questão, AUTORIZO que o façam, fiquem a vontade), não resolverá o problema. A MINHA ATITUDE É DE SOLIDARIEDADE E DE PENSAMENTO RACIONAL POR QUERER O BEM COMUM. ATÉ AGORA SEGUREI A DERRUBA DESTA LAJE, PARA QUE ELA POSSA SER O ÍCONE DESSA LUTA, PARA QUANDO HOUVER A PRESENÇA DAS AUTORIDADES COMPETENTES, PROCURAR SOLUCIONAR E TOMAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS NUM TODO. A LAJE DEVE SER APENAS O INÍCIO DE UM TRABALHO SÉRIO, AMPLO E CONCRETO, NÃO SÓ PARA MIM, MAS PARA TODOS OS MORADORES, RESOLVENDO TODA A DRENAGEM DAS AGUAS, DESDE O INICIO ATÉ A GETÚLIO VARGAS , POIS QUANTO MAIS ABERTURA, MAIS ÁGUA E MAIS VELOCIDADE PARA QUEM ESTÁ NA FRENTE. SE SÓ A LAJE FOR DERRUBADA, IRÃO SE ACOMODAR E SE SENTIRÃO SATISFEITOS TEMPORARIAMENTE ATÉ QUE VENHAM OUTRAS CHUVAS E VEJAM QUE O FOI FEITO, NÃO SURTIU O EFEITO DESEJADO, APENAS DEIXAREM QUE OS OUTROS SE EXPLODAM, AÍ É QUE COM CERTEZA, O MUNICIPIO QUE NUNCA SE PRONUNCIOU, JAMAIS IRÁ FAZER MAIS NADA DO QUE É PRECISO FAZER. ACHO QUE ME FIZ ENTENDER AGORA. QUERO AGRADECER PELA SUA ATENÇÃO NÃO SÓ A MIM, MAS PARA COM TODOS. APROVEITO PARA DIZER-LHE O QUANTO O ADMIRO POR SER UM ETERNO DEFENSOR DO BEM COMUM E AO MESMO TEMPO PEDIR-LHE UMA FORÇA E QUE NOS AJUDE A TER AS PROVIDÊNCIAS QUE BENEFICIE A NÓS TODOS, JUNTO AO PODER PÚBLICO. Muito obrigado. espero contar sempre com o seu apoio, pois o meu, com certeza o Sr. já tem. Uma boa tarde