
“Vamos retornar às negociações. Não é feio para ninguém. Nem para o governo nem para o sindicato. Mas sim uma lição que deixamos para as futuras gerações. Nós temos condições de enxugar a máquina. Não há porque ter rotatividade nas escolas, o funcionário tem que estar lá todo dia. Se não há necessidade, se corta. Vamos gastar esse dinheiro nos auxiliares de serviço gerais que são necessários para a limpeza e manutenção, nas merendeiras que fazem a comida daquelas crianças, e nos professores, que são responsáveis por levar o ensino e a cidadania”, disse Sinézio Rodrigues, durante encontro com os secretários de governo na Câmara Municipal.
Ainda de acordo com Rodrigues, o Sintest já deu lições de maturidade para evitar uma radicalização do movimento. Na próxima segunda-feira (19) está marcada uma assembleia extraordinária e há uma grande possibilidade de que seja decretada greve por tempo indeterminado.
“O Sintest deu sinal de 15% para 10%. A gestão saiu de 12% para 2%. Quem está precisando dar o passo inicial para o diálogo? Vamos fazer um mutirão pela Educação. Todos os secretários que já passaram pela pasta de Educação sabem que o sindicato tem como duas bandeiras o respeito e o compromisso. Vamos fazer um pacto, sentar com honestidade e transparência, sem medo, sem deixar ninguém persuadir ninguém”, finalizou Rodrigues.
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