
De acordo com a coordenadora da feira, Gildete Pereira, são vários motivos que irão contribuir para uma festa digna de aplausos, convidativa e acolhedora.
“Temos inúmeros motivos para comemorar. Nos últimos anos enfrentamos uma seca castigável, consequentemente perdemos quase toda produção, o que afastou alguns produtores/as da feira. Foram muitos transtornos causados pela falta de chuva, mas agora a chuva caiu, a produção voltou com tudo e, claro, a alegria na face de cada um (a)”, falou Gildete.
Esse ano a programação vai começar cedo. Das 06h às 11h, os consumidores e convidados irão desfrutar de bons sabores expostos nas bancas enfeitadas com as cores verde e amarelo. Além disso, serão distribuídos bolos, sucos, chá, café, farofa de cuscuz e muita alegria para quem quiser participar.
Foi decido também, durante a reunião, a participação de alguns artistas locais. Dentre eles, a presença do famoso trio pé de serra de Batista para animar a moçada e a rapaziada, apresentações culturais como a dança do xaxado e do coco. No final todas e todos irão cantar parabéns e cortar o bolo.
Outra discussão importante foi a integridade da tabela de preços da feira. Para a agricultora e segunda secretária do Cecor, Maria Silvolúsia, a definição do valor dos produtos é necessária para todos/as, vendedores/as e consumidores/as. “O melhor mesmo é respeitar o que foi decidido em reunião para que não exista um produto sendo comercializado com valores diferentes. Tudo isso se chama organização que vem beneficiar o conjunto”, explicou.
Antes eram 18 famílias de comunidades rurais dos municípios de Serra Talhada, Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo que comercializavam no espaço todos os sábado, a partir das 06h. Hoje o número aumentou para 21, o que mostra que a agricultura familiar e a agroecologia vem ganhando espaços nos roçados e nas cozinhas urbanas.
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