Por Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada
O Jornal Nacional tem nos mostrado todas as noites, a história de vida de cada um dos escolhidos para nos representar dentro do campo na próxima copa do mundo de futebol. Todos, sem exceção, têm belas histórias de superação, brasileiros, que enfrentaram todo tipo de dificuldades até se tornarem referência, cada um na sua posição.
Irão enfrentar seleções de outros países, formadas por jogadores escolhidos segundo os mesmos critérios adotados pelo nosso técnico Felipão, referência em planejamento tático e gestão de pessoas. Quando o juiz apitar o início do jogo, é cada seleção por si, ganha quem tiver melhor desempenho, fizer mais gol. Não adianta qualquer tipo de discussão filosófica, o jogo, é de campeonato.
Podemos até não ganhar a copa, mas estamos muito bem representados nela. A história de cada um dos escolhidos nos anima, inspira e motiva, vamos fazer a nossa parte, torcer muito. Por os escolhermos assim, já fomos cinco vezes campeões mundiais, um recorde.
Fora do campo, muito provavelmente, haverá muitas vaias. Os limites do estádio dividem dois Brasil quanto ao critério de escolha de seus representantes, o de dentro, que os escolhe pelas suas competências e comprometimento, e o de fora, que deixa estes valores para um segundo plano.
Fora do campo, alguns dos escolhidos para nos representar não precisam ser referência em nada, podem até ter processos na justiça por desvio de conduta. A história de alguns, nos desanima, nos envergonha, nos desmotiva. Mesmo assim temos feito a nossa parte, somos o 7º PIB do mundo. No campeonato dos interesses mundiais, as outras seleções do mundo têm em torno de dez membros, ministros, a nossa tem trinta e nove, é uma anomalia.
Trinta e nove, alguns, sem preparo, todos, sem planejamento tático. Temos levado verdadeiras goleadas dos times mais enxutos. O enfrentamento, por exemplo, no campeonato mundial do IDH, que é idêntico ao da copa do mundo de futebol, cada um por si, onde jogar mais pela direita ou pela esquerda é irrelevante, pois o importante é o conjunto jogar bem, nossa melhor posição é a sexagésima quarta, não poderia ser diferente.
Dentro e fora do campo, sou brasileiro, sou apaixonado pelo Brasil, sonho, tenho esperança de ser e ter status de campeão. Atualmente, dentro do campo, dar para ser sem mudar o time, fora, é impossível.
4 comentários em OPINIÃO: Na Copa do Mundo podemos receber aplausos e vaias fora dos estádios