Fotos cedidas ao Farol de Notícias
Publicado às 06h desta quinta-feira (28)
Com dois anos de trabalho dedicado as artes marciais a Academia Jatiúca Jiu Jitsu criou o projeto social ‘Fábrica de Competidores’ que visa estimular a prática de esportes para crianças e adolescentes de Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão do Pajeú.
O projeto encabeçado pelo monitor Álamo Sócrates, de 29 anos, e faixa roxa no esporte junto com Jucélia da Cruz, de 27 anos, faixa azul e ajudante no projeto. A dupla implantou aulas gratuitas no distrito e já atendem 13 alunos, na faixa etária de 6 a 25 anos.
Em conversa com o Farol de Notícias, os idealizadores do projeto enfatizaram que a iniciativa quer tirar as crianças carentes da rua e lhes ensinar valores e cidadania através do esporte. O projeto também gostaria do apoio da Prefeitura de Santa Cruz e do prefeito Tássio Bezerra para atingir mais crianças e adolescentes da região.
“Nós conseguimos levar algumas das crianças que já treinam com a gente para um campeonato em Custódia, isso foi possível graças a ajuda do vice-prefeito que conseguiu um transporte. Com o apoio da prefeitura de Santa Cruz da Baixa Verde conseguiríamos estrutura para atender até 60 crianças, adolescentes e jovens da comunidade. É muito importante que o governo municipal veja iniciativas como essas”, afirmou a atleta Jucélia da Cruz.
MUDANDO VIDAS
O projeto Fábrica de Competidores tem modificado muitas vidas, como a do faixa azul Alison, que treina já há dois anos contou que não esperava tantas mudanças e realização a partir do esporte. “Eu estou uma pessoa melhor em todos os aspectos da vida, antes do jiu-jitsu eu era estressado, queria brigar com meus colegas e não queria estudar. Hoje é diferente”.
Já Nalda, mãe do atleta Jefferson, de 10 anos, se emocionou ao contar a trajetória do filho no esporte. Para ela, o esporte é muito bom e tem percebido as mudanças de comportamento do garoto. “Quem pode fazer é muito bom, os professores estão de parabéns. Meu filho mudou muito, antes dele treinar era rebelde, respondia dentro de casa e era abusado. Hoje ele é um menino comportado e obediente”, finalizou.
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