Apae ST recebe equipamento para crianças com paralisia

Fotos: Farol de Notícias / Max Rodrigues

Publicado às 04h35 desta sexta-feira (16)

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Serra Talhada) foi contemplada com um equipamento inovador para o tratamento de crianças e adolescentes com paralisia. A estrutura Gaiola Pediasuit é um modelo metálico de 2x2m² para tratamentos fisioterapêuticos. Serra Talhada é a única no Sertão pernambucano com este equipamento, que custa em média R$ 70 mil e foi doado da Federação Nacional das Apaes.

Marília Cavalcante, assistente social e coordenadora da equipe multidisciplinar da Apae, conversou com o FAROL e deu detalhes sobre a equipe que trabalhará na gaiola e os primeiros testes que estão sendo realizados nos usuários. Segundo ela, as crianças devem passar por uma avaliação com fonoaudióloga e fisioterapeuta para serem consideradas candidatas ou não a receber a terapia.

“O equipamento chegou nessa segunda-feira (12) e nela serão trabalhados todas as atividade de coordenação motora e estimulação sensorial da criança. Por exemplo, um paciente paraplégico na gaiola, a fisioterapeuta e a fonoaudióloga vão conseguir estimular esses movimentos. Não é que o paciente com a gaiola irá andar, queremos proporcionar melhor qualidade de vida. Os resultados desse tratamento são impressionantes”, esclareceu.

Apae ST recebe equipamento para crianças com paralisia

Ainda de acordo com Marília, as profissionais que trabalham com a Pediasuit passaram por um curso e habilitação para ter aprovação de utilizar o equipamento.

“As duas profissionais foram a Caruaru fazer o treinamento que custa em média R$ 10 mil, mas a Federação também nos ajudou com essa capacitação. Larissa Novaes, fisioterapeuta e Lucélia Duarte, que é a fonoaudióloga, são as únicas profissionais no município que podem fazer esse procedimento”.

Segundo Maria Gilda Ribeiro, agricultora, moradora de Santa Cruz da Baixa Verde, seu neto Arthur Felipe da Silva, de 5 anos, faz tratamento uma vez por semana na Apae e ela está feliz com o atendimento. ”

“Eu cuido dele e da mãe dele que tem depressão, a gente só pode vir uma vez na semana porque moro longe. Eu gostei muito desse novo procedimento, acho que vai ajudar muito. Cada dia que passa ele evolui”, disse.

A Gaiola Pedsuit também foi aprovada pela cabeleireira Fabíola da Silva Santos, 30 anos, moradora do bairro Vila Bela, mãe de Kauany Vitória, de 12 anos, que é usuária dos serviços da associação há quatro anos. “Eu acho que é uma grande evolução para a Apae e mais uma esperança para a gente, como mãe de criança especial vivemos buscando melhorias para eles”, afirmou emocionada.

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Alunos do curso de Fisioterapia da Fis acompanharam a atividade observando o trabalho da professora Larissa Novaes

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O empresário e sócio fundador da Apae, João Duque, acompanhou de perto os testes com a Gaiola Pediasuit

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Kauany Vitória, de 12 anos, também é candidata a terapia e fará o novo acompanhamento com a fisioterapeuta e também a fonoaudióloga Lucélia Duarte

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