
Com informações do Saúde em Dia
Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade Yonsei, na Coreia do Sul, descobriram que um simples aperto de mão pode revelar muito sobre a saúde mental de uma pessoa. O estudo sugere que uma pegada fraca pode ser um indicativo precoce de depressão. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 51 mil adultos com mais de 45 anos, provenientes de seis países diferentes.
A pesquisa foi conduzida por meio da medição da força de preensão manual dos participantes utilizando um dinamômetro. Os resultados foram então comparados com avaliações de saúde mental, nas quais os voluntários respondiam a afirmações como: “Estou incomodado com coisas que geralmente não me preocupam” e “Senti que tudo o que fiz foi um esforço em vão”, por exemplo. Aqueles que apresentaram menor força nas mãos mostraram até três vezes mais probabilidade de concordar com essas afirmações negativas, um comportamento frequentemente associado à depressão.
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Os autores do estudo afirmam que a avaliação regular da força de preensão manual pode ser útil para a detecção precoce do risco de depressão em adultos de meia-idade e idosos. Embora não tenham identificado uma causa específica para a relação entre fraqueza nas mãos e depressão, sugerem que essa condição pode estar ligada à falta de atividade física, um fator também relacionado ao declínio do bem-estar mental. É importante ressaltar que, apesar da utilidade desse método para diagnóstico inicial, ele não substitui uma avaliação psicológica completa.
No Brasil, a prevalência da depressão ao longo da vida é estimada em cerca de 15,5%, segundo o Ministério da Saúde. Os sinais indicativos dessa condição incluem:
– Humor depressivo: Sensação persistente de tristeza, autodesvalorização e culpa. Indivíduos podem sentir que perderam irreversivelmente a capacidade de experimentar prazer ou alegria, levando a uma visão do mundo sem cores ou matizes alegres. Muitos se sentem apáticos e acreditam ser um peso para os outros, considerando a morte como uma forma de alívio.
– Retardo motor: Falta de energia e cansaço excessivo são comuns, assim como lentificação do pensamento e dificuldades de concentração.
– Distúrbios do sono: Insônia (geralmente intermediária ou terminal) ou sonolência excessiva associada à depressão atípica.
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– Alterações no apetite: Geralmente há diminuição do apetite; em alguns casos, pode ocorrer aumento do interesse por carboidratos e doces.
– Redução do interesse sexual: A libido pode ser afetada negativamente.
– Sintomas físicos difusos: Queixas como mal-estar geral, cansaço extremo, dores digestivas, dor no peito e taquicardia também são frequentes.