Após autorizar o desmatamento de algarobas muito antigas na Avenida Afonso Magalhães em Serra Talhada (leia matéria), o chefe da Defesa Civil do município, Fred Pereira, acionou veículos de imprensa no município para lamentar o baixíssimo nível da umidade relativa do ar na Capital do Xaxado. Em entrevista à rádio Cultura FM, Fred disse que o desmatamento na região é uma das causas do fenômeno que levou Serra Talhada, no início da semana, a registrar apenas 17% de umidade do ar.

O mínimo estipulado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), considerado como índice aceitável, é algo em torno de 30%. Com isso, Serra Talhada foi destaque na imprensa nacional como a cidade de menor índice de umidade relativa do ar do Brasil. Mas essa não foi a primeira vez. No dia 7 de outubro de 2013 (veja matéria), o município bateu recorde chegando a 10% de umidade relativa, número idêntico ao existente no deserto do Saara.
“Eu acompanhei essa notícia na imprensa nacional, dizendo que Serra Talhada possuía o menor índice de umidade relativa do ar do Brasil. Isso é muito preocupante e vem causando prejuízos à saúde das pessoas, como dores de cabeça, falta de oxigênio… E uma das causas é o desmatamento em nossa região”, lembrou Fred Pereira, que emitiu laudo autorizando a derrubadas das árvores localizadas em frente à Faculdade de Formação de Professores (Fafopst).
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