Foto: Arquivo Farol
O serra-talhadense Pedro Marcolino da Silva Filho, morador da Rua Castro Alves, no bairro São Cristovão, vive um drama pessoal que vai completar 30 anos. Ele perdeu a filha de apenas 4 anos em uma tragédia na praça do bairro. Brincando no local, a menor tocou num poste dentro da praça, que estava vazando corrente elétrica e veio a óbito.
Após a tragédia, ele ingressou com ação na justiça que se arrasta aumentando o drama da família. Em conversa com Farol, Pedro Marcolino disse não entender a nota emitida pela prefeitura, assegurando que tudo depende do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)
“Este processo da menina já tem 28 anos, já teve muito tempo para ser resolvido. Eu fico meio triste da prefeitura cobrar este tipo de coisa porque eles têm dinheiro para resolver este caso, porque fazem festa, fazem coisa sem precisão e na hora dos acertos, aí não tem dinheiro. Como é que você tá sem dinheiro e tudo e inventa de fazer festa, eu acho isso muito errado e é um caso que tem ser resolvido. A justiça resolveu tudo, ficou tudo bacana e depois de tudo, querem recorrer depois de 27 anos que está esse processo lá dentro, eu quero saber para onde vai agora, porque a justiça liberou. O que eles cobram aí? erro de justiça, eu admiro muito, justiça não erra não, eu acredito que não, que este caso era para ter sido resolvido em dezembro, nós já estamos no sexto mês e eu não concordo com este tipo de coisa”, desabafou.
Ainda durante a entrevista, Marcolino relatou que a gestão municipal vem fazendo um serviço na mesma praça, sem se preocupar em evitar novos desastres.
“A menina era minha filha, ela morreu com quatro anos, quando estava briacando na praça aqui de frente da casa de minha mãe. Ela estava brincando, pegou no poste destes de ferro e morreu. Nunca deram assistência. Estão fazendo uma reforma aqui na praça e colocaram os mesmos postes, não estão ligando para a vida de ninguém, porque viram o que aconteceu e estão fazendo a mesma coisa, aí este processo tem de 27 há 28 anos e na hora que aparece pessoas ainda para entrar pelo meio e conversar porcaria, que a justiça está errada. Onde é que a justiça erra? Eles não querem é resolver o problema, é isso”, concluiu.
Leia Também:
Prefeitura de ST emite nota sobre precatórios e diz que compete ao TJPE
7 comentários em Após morte de filha, pai espera 28 anos por pagamento da PMST