
A tragédia familiar que aconteceu em Parnaíba, no litoral do Piauí, teve mais uma morte confirmadade. A vítima foi uma menina de 4 anos, identificada como Maria Gabriela Silva, ela faleceu na noite desta terça-feira (21), e se tornou a quinta vítima de um envenenamento coletivo causado por uma substância tóxica misturada ao arroz. Maria era filha de Francisca Maria da Silva, de 32 anos, que também foi uma das vítimas do envenenamento com chumbinho.
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O principal suspeito do crime é o padrasto das crianças e companheiro de Francisca, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, que está preso desde o dia 8 de janeiro. O caso aconteceu no dia 1 de janeiro, quando nove membros da mesma família foram internados após apresentarem sintomas graves após consumir o arroz envenenado.
Até agora, cinco pessoas morreram em decorrência do envenenamento: Manoel Leandro da Silva, de 18 anos; Igno Davi da Silva, de apenas 1 ano e 8 meses; Lauane da Silva, de 3 anos; Francisca Maria da Silva; e agora Maria Gabriela. A menina estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina desde o dia 3 de janeiro, mas seu estado se agravou nas últimas horas.
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Caju envenenado
O caso recente trouxe à tona um inquérito sobre a morte de duas outras crianças — Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, que tinham 7 e 8 anos — que morreram em agosto de 2024 após ingerirem cajus envenenados. A Polícia Civil estabeleceu uma conexão entre os casos ao descobrir que o bebê que morreu este ano era irmão dos meninos mortos anteriormente.
Com o novo crime em investigação, a vizinha da família que estava presa há cinco meses sob acusação pela morte dos irmãos foi liberada. Agora, Francisco de Assis Pereira da Costa é considerado o principal suspeito tanto do recente envenenamento quanto das mortes anteriores.