Fotos: Pedro Paz/Farol de Notícias
Fotos: Pedro Paz/Farol de Notícias

Neste sábado (6), a 9ª noite da 235ª Festa de Nossa Senhora da Penha, foi dedicada aos terços das crianças, terço dos homens, terço das mulheres e grupo das mães que oram pelos filhos.

A celebração da Santa Missa foi realizada pelo Padre Gilvan Bezerra de Lima, atualmente responsável pela Paroquia de Nossa Senhora das Dores, em Triunfo.

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A reportagem do Farol de Notícias conversou com integrantes dos movimentos, que falaram sobre os sentimentos que carregam e da tradição de participarem da festa da padroeira de Serra Talhada.

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Seu Bonzinho Magalhães faz parte do terço dos homens e também ajudar na barraca. Ele explicou o que este momento representa para ele:

“Nós estamos na 235ª festa, então a festa de Nossa Senhora da Penha, ela é o início de uma história, de uma cultura, a nossa religião, com a Mãe Maria Santíssima nos protegendo. Vir hoje é uma graça, porque a cada dia vai se renovando e você pede que para o ano eu esteja aqui novamente, hoje à noite, na nossa barraca, nós estamos lá trabalhando. E agora eu vou aqui para receber a benção final e pedir que todos vocês da imprensa tenham boas notícias para a gente nesta caminhada”, relatou seu Bonzinho.

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Dona Maria de Fátima faz parte do terço das mulheres e contou que participar da novena é sempre muito bom para ela:

“Participar da novena para mim representa muita coisa, muita coisa boa. Eu tenho muita fé. Eu achei bom, depois que eu entrei no terço, eu achei maravilhoso. Eu faço parte há pouco tempo, mas eu gosto. Eu prefiro vir para a novena do que para a festa. Eu gosto muito. Eu fico muito emocionada, principalmente quando é o final da novena de Nossa Senhora da Penha, que eu choro muito.”

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Dona Deusamar Almeida, faz parte do grupo das mães que oram pelos filhos. Ela falou do sentimento de participar da novena, contou como surgiu o grupo e fez um convite para que outras mães possam participar. Atualmente, cerca de 50 mulheres participam do grupo:

“Participar representa a divindade, a santidade. É um momento que a gente se entrega mais, porque são dez noites de novenas. Então, é um momento da gente refletir, assim, durante todo o ano, o quanto que Nossa Senhora da Penha nos protege. É nossa padroeira de Serra Talhada, é nosso orgulho. A gente está sempre renovando as nossas súplicas, os nossos pedidos.

O movimento das mães que oram pelos filhos, ele surgiu em Vitória, Espírito Santo, na paróquia de São Camilo de Lelis. A coordenadora fundadora é a Ângela Ábido. Ele começou como um movimento simples. Eram seis mães reunidas em casa, faziam os encontros, rezavam o texto. Depois foi ganhando uma dimensão maior e se tornou um movimento de igreja em 2014. E aí, foi se espalhando pelo Brasil inteiro. São mais de 3.500 grupos e já tem até nível internacional em 44 países. E nós, mães que oram aqui do grupo da Concatedral da Penha, nós nos reunimos todas as segundas-feiras, às 19h.

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E até convidamos todas as mães a participarem desse movimento, que é restaurar as famílias pelo poder da oração. O nosso tripé é obediência, humildade e viver a unidade. E nós estamos aqui todas as segundas-feiras. Não é só as mães, as avós, as tias, toda mãe que deu o seu sim para a maternidade. Estão convidadas.”, finalizou.

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