A bancada de vereadores da Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) não está preparada para avaliar os 100 dias do governo petista de Luciano Duque. Esta foi a conclusão que chegou a reportagem do FAROL DE NOTÍCIAS, após conversar com alguns parlamentares oposicionistas.
Faltou sintonia nos trabalhos dos vereadores da oposição e a única oportunidade em que falaram a mesma língua foi quando da votação das contas do ex-prefeito Carlos Evandro, na semana passada. Outra exceção foi quanto à exigência do concurso público no provimento de cargos em Serra Talhada.
Até o momento, não aconteceu qualquer fiscalização em bloco por parte dos oposicionistas. Na tribuna, as alfinetadas são disparadas pelo vereador Gilson Pereira (PSD), que tem a preocupação de fazer uma oposição-solo. Sem envolver seus companheiros de bancada. Neste trimestre, os parlamentares se destacaram de forma isolada:
Leirson Magallhães (PSB) e Cição (PRP) quando denunciaram o descaso no matadouro público. Márcio Oliveira (PTN) quando lutou para acabar com as contratações temporárias e Pinheiro do São Miguel (PTB) quando denunciou irregularidades no processo seletivo de educação e saúde. Mas não teve diálogo coletivo.
A oposição atua na tática cada um no seu quadrado, o que acaba ‘blindando’ o governo do prefeito Luciano Duque. Nestes 100 dias, não houve qualquer fiscalização coletiva em repartições do governo petista.
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