Na última segunda-feira, 20 de janeiro, teve início o calendário de pagamentos do Bolsa Família, marcando o primeiro ciclo de 2025. Uma análise dos dados entre dezembro e janeiro revelou que o governo federal cortou o pagamento para pelo menos 330 mil inscritos no programa. Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em janeiro, o Bolsa Família atende a 20,48 milhões de lares brasileiros, beneficiando aproximadamente 53,8 milhões de pessoas em todo o país.
Dentre os beneficiários, estão incluídas 16,45 milhões de crianças com até 11 anos e 7,63 milhões de adolescentes entre 12 e 17 anos. Em contraste, em dezembro, o total de famílias contempladas era maior, alcançando 20,81 milhões. Naquele mês, cerca de 54,37 milhões de pessoas foram beneficiadas, incluindo 16,75 milhões de crianças e 7,67 milhões de adolescentes.
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O corte nos pagamentos pode ocorrer por diversas razões. É importante que os beneficiários verifiquem se seu auxílio foi bloqueado ou efetivamente cortado. Um benefício bloqueado pode ser recuperado mediante a correção de erros no cadastro ou ao cumprimento das regras de condicionalidade. Já um benefício cortado não pode ser restabelecido imediatamente; o beneficiário deve aguardar uma nova oportunidade para se inscrever no programa.
As principais razões para o bloqueio do benefício incluem:
– Dependentes (crianças e adolescentes) com frequência escolar inferior a 85% por mês;
– Caderneta de vacinação desatualizada;
– Dados desatualizados no Cadastro Único;
– Gestantes que não realizam acompanhamento pré-natal.
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Por outro lado, as razões que podem levar ao cancelamento do benefício são:
– Aumento da renda familiar acima de meio salário mínimo por pessoa;
– Descoberta de fraude ou sonegação de informações no Cadastro Único.