Beneficiários do Bolsa Família estão em clima de expectativa após boatos, que costumam surgir no fim do ano, ganharem força nas últimas semanas sobre um possível pagamento do 13º salário do benefício em 2025.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou uma nota oficial para desmentir informações falsas que circulam nas redes sociais sobre o suposto pagamento de um 13º salário para os beneficiários do programa. De acordo com a pasta, não existe qualquer previsão legal ou orçamentária para o repasse de uma parcela adicional, semelhante a um abono natalino.
Receba as manchetes do Farol primeiro no canal do WhatsApp (faça parte)
Diante da propagação de fake news sobre o suposto 13º salário, o Ministério reforçou que qualquer informação sobre valores, calendário ou regras de pagamento deve ser verificada em canais oficiais. Os dados atualizados estão disponíveis no site do MDS e nos meios de atendimento da Caixa Econômica Federal, responsável pelo repasse dos recursos.
Como o Bolsa Família funciona?
A nova configuração do programa, instituída no atual governo, garante um valor mínimo de R$ 600 por família, com acréscimos conforme o perfil de cada núcleo familiar. Além do benefício base, há adicionais voltados para públicos específicos:
- R$ 150 por criança de até seis anos;
- R$ 50 por criança ou adolescente entre sete e 18 anos incompletos;
- R$ 50 para gestantes;
- R$ 50 para nutrizes (mães que amamentam), incluído desde outubro de 2023.
Cada integrante do grupo familiar também tem direito ao Benefício de Renda de Cidadania, no valor de R$ 142 por pessoa, assegurando uma renda mínima individual dentro da composição familiar.
Os fatos de Serra Talhada e região no Instagram do Farol de Notícias (siga-nos)
Proteção e inclusão social
Em nota, o Ministério destacou que o Bolsa Família foi redesenhado para ampliar a proteção social, com ênfase em famílias em situação de vulnerabilidade. O modelo atual, segundo a pasta, busca atender às necessidades específicas de crianças, adolescentes, gestantes e lactantes, contribuindo para reduzir desigualdades e garantir segurança alimentar.
Criado em 2003, o programa é reconhecido internacionalmente como referência em políticas públicas de transferência de renda. Sua atuação vai além do repasse financeiro, envolvendo também ações nas áreas de saúde, educação, assistência social e habitação.
O MDS relembrou ainda que o Bolsa Família foi decisivo para retirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU e reduzir a pobreza extrema em diferentes períodos. Atualmente, o programa beneficia cerca de 19 milhões de famílias em todo o país, abrangendo zonas urbanas e rurais.