BPC 2025: Mudanças podem afetar o pagamento do benefício - Imagem: Reprodução
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O Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 2025 trouxe mudanças significativas que afetam diretamente idosos e pessoas com deficiência que dependem do auxílio. Com critérios mais rígidos de renda e um reforço no controle cadastral, o governo busca garantir que o benefício seja destinado apenas a quem realmente se enquadra nas novas regras. A fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi intensificada, e mais de 120 mil beneficiários já foram convocados para uma revisão cadastral, medida que visa evitar fraudes e aprimorar a concessão do auxílio.

Revisão cadastral em andamento

A revisão cadastral do BPC 2025 já começou, e os beneficiários convocados devem ficar atentos aos prazos para evitar a suspensão do pagamento. As notificações estão sendo enviadas por meio de aplicativos como o Meu INSS, extratos de pagamento, correspondências físicas e mensagens da Central 135. Quem não responder à convocação dentro do prazo de 30 dias corridos pode ter o benefício bloqueado até que a situação seja regularizada. A recomendação é que os beneficiários consultem regularmente essas plataformas para se manterem informados.

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Novos critérios de renda

Uma das principais mudanças do BPC 2025 é o ajuste nos critérios de renda per capita familiar. Agora, a renda por membro da família não pode ultrapassar R$ 379,50, valor que corresponde a 1/4 do salário mínimo vigente (R$ 1.518). Esse limite visa garantir que o benefício seja destinado a famílias em situação de maior vulnerabilidade. No entanto, há flexibilizações para casos especiais: se a renda familiar ultrapassar o limite, mas houver despesas significativas com saúde ou outras necessidades essenciais, o beneficiário pode solicitar uma reavaliação. Para isso, é necessário apresentar documentos comprobatórios, como laudos médicos e recibos de despesas.

Cadastro Único é obrigatório

Outra mudança relevante é a obrigatoriedade de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) para todos os beneficiários do BPC 2025. O CadÚnico, que já é utilizado como base para programas como o Bolsa Família, permite ao governo monitorar a situação socioeconômica das famílias. A inscrição deve ser feita em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e atualizada a cada dois anos ou sempre que houver mudanças significativas na situação familiar. Beneficiários que não estiverem regularizados no CadÚnico correm o risco de ter o pagamento suspenso até que a situação seja regularizada.

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Fiscalização reforçada e riscos de suspensão

Com as novas diretrizes do BPC 2025, o INSS ampliou o cruzamento de dados e intensificou o monitoramento para evitar fraudes e pagamentos indevidos. Quem não cumprir as exigências pode ter o benefício suspenso ou até mesmo cancelado. A medida busca garantir que o auxílio chegue apenas a quem realmente precisa, corrigindo distorções no programa e ampliando o acesso a pessoas em situações de maior fragilidade.